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Bunker vira mansão sob a terra

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Aceita a teoria de que o mundo vai acabar, mas não aceita que você vai acabar junto com ele? Você não está sozinho. Convictas de que o propalado apocalipse maia se tornará realidade, algumas pessoas decidiram desafiar profecias e cavar sua sobrevivência na Terra. Nem todas têm certeza do que estão fugindo: chuva de meteoros, colisão com outro planeta, inversão dos polos, tempestades solares, visitas de extraterrestres. Essas são todas situações catastróficas baseadas, supostamente, nos dizeres maias. Contra algumas, um bunker pode ser útil.

O que é um bunker
Os bunkers surgiram na Primeira Guerra Mundial - estendendo-se para os demais conflitos bélicos que vieram a seguir. Serviam para proteger, além dos soldados, combustível e munição de projéteis inimigos, que poderiam danificá-los ou fazê-los explodir. Mais tarde, passaram a ser utilizados também para proteção contra fenômenos naturais, como tornados. "Bunkers são estruturas construídas abaixo do nível do solo, geralmente reforçadas por concreto e chapas de aço, e que servem de abrigo para pessoa ou grupo de pessoas", explica Irenaldo Pereira, presidente do Sindicato das Empresas de Segurança Privada (Sindesp) do Distrito Federal.

Ele também dá uma pista sobre uma terceira finalidade que o bunker adota nos dias atuais: proteção pessoal contra a criminalidade. Segundo Pereira, há uma onda generalizada de insegurança, que se propaga mais por indução do que pela falta real de segurança. Assim, as pessoas reforçam suas residências com cercas elétricas, sistemas de monitoramento, interfones e quartos seguros (cômodos secretos, altamente reforçados, que servem como abrigo nas casas em caso de desastre ou invasão do domicílio). "Isso tem levado as pessoas de poder econômico mais elevado a adotar algumas medidas na intenção de aumentar a sensação de segurança, uma vez que, em tese, passam a ser os alvos exatamente pelo elevado poder aquisitivo", pontua Pereira, que também é proprietário de uma empresa de segurança e vigilância.

Se uma casa bem munida de equipamentos de segurança não é o suficiente, o bunker pode ser opção mais reforçada. "Nossa empresa trouxe essa tecnologia ao Brasil no ano de 2010. Desde então, recebemos várias solicitações referentes a esse produto", revela Wagner Hebling, diretor da Bunker Brasil, empresa que, além da construção dos abrigos abaixo do solo, faz blindagens arquitetônicas para grandes construtoras, empresas e pessoas físicas.

Situações catastróficas
Segundo Hebling, os bunkers de sua empresa são construídos para proteger a vida dos clientes diante de pequenas ou grandes ameaças que possam surgir, sejam elas naturais ou causadas pelo homem. No Brasil, raramente atingido por fenômenos naturais de maior gravidade, o que motiva alguém a adquirir um abrigo é geralmente o medo de outros seres humanos. "Podemos dizer que as precauções dos nossos clientes são as mais diversas. Vão desde proteção contra assaltos até adversidades mais graves, que poderão gerar alterações sociais drásticas com as quais muitas pessoas não estão habituados a se deparar". Para Pereira, os temores aumentam devido às notícias de casos de violência veiculadas na mídia. "A preocupação se deve aos fatos e crimes que são amplamente divulgados na imprensa, como roubos em domicílio, roubos de e em veículos e a modalidade criminosa que mais cresce atualmente, o dito sequestro relâmpago", afirma.

Hebling cita outro caso particular que motiva as pessoas a planejarem a construção de um bunker para a sua proteção. "Clientes solicitam bunker também contra invasão de criminosos em suas propriedades rurais, desejando um local seguro para a permanência de sua família até o socorro policial chegar ao local, que muitas vezes é distante da área urbana."

Um bunker pode ser construído para uma pequena família ou para um grupo de mais de 100 pessoas. Além da estrutura de segurança, é desenvolvido mobiliado, pronto para morar, de modo a oferecer conforto aos refugiados. O número de cômodos e o tamanho varia, assim como o preço, que pode ultrapassar R$ 1 milhão, dependendo da complexidade e luxo. É concebido de maneira a ter seu fornecimento de água, energia elétrica e telefone independentes do restante da casa. O tempo de permanência em um bunker depende apenas da quantidade de suprimentos estocados.

Proteção antiapocalíptica
A americana Terravivos - especialmente seu CEO e fundador Robert Vicino - tem ganhado notoriedade nos últimos anos. Especializada na construção de monumentais bunkers - alguns deles são verdadeiras mansões debaixo da terra -, a empresa não resguarda o menor pudor em fazer referência, em sua comunicação publicitária, às profecias maias.

Apocalíptico, Vicino, com 20 anos de idade, já planejava construir um abrigo para mais de mil pessoas, para proteção contra um possível evento que extinguiria a humanidade. Quase 30 anos depois, em 2008, mencionou a um pequeno grupo de empresários que não tinha levado a ideia adiante pois o mundo não estava preparado para isso - ainda considerava uma preocupação tola. A resposta dos empresários foi que o momento havia chegado e que as pessoas estavam prontas para se proteger das catástrofes hipotéticas.

"O mundo está no limite, tanto economicamente quando politicamente, enquanto muitas previsões estão acontecendo. A profecia maia está no fundo de nossas mentes, mas apenas como um sinal de que é tempo para se preparar", afirma a diretora de mídia da Terravivos, Barbi Grossman.

Além de especular sobre o possível apocalipse maia, a empresa também usa possíveis situações de terrorismo nuclear e anarquia ¿ provocada pelas crises econômicas em larga escala ¿ como argumentos de venda. "As interpretações apocalípticas sempre povoaram a cabeça das pessoas, e a cada período surgem novidades no mercado tentando atrair compradores e adeptos às suas ideias de 'salvação' das catástrofes. Mais recentemente fala-se das interpretações do calendário maia", diz Irenaldo Pereira. Apesar de, em várias ocasiões, Robert Vicino ter se manifestado publicamente afirmando que uma grande quantidade de pessoas já havia reservado ou adquirido bunkers, não existe uma estatística oficial sobre essa procura ¿ segundo Pereira, por questões de segurança.

Wagner Hebling, diretor da Bunker Brasil, garante que seus clientes não procuram adquirir abrigos subterrâneos motivados pelas interpretações do calendário maia. "Eles não acreditam que o mundo irá acabar, como o divulgado fim do mundo, por muitas mídias. Também não acreditam que poderá acontecer algo realmente catastrófico em uma data específica como algumas pessoas deduzem em relação ao calendário Maias", afirma. Segundo ele, a empresa tem a sua opinião oficial e comunica isso aos clientes. "A posição da empresa Bunker Brasil é bem clara. Declaramos abertamente que não acreditamos no fim do mundo."

via: http://noticias.terra.com.br/ciencia/a-20-dias-do-quotfim-do-mundoquot-bunker-vira-mansao-sob-a-terra,3f18d4ed4f4bb310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html

PRODUTORA CONSTRÓI BUNKER PORNÔ PARA SOBREVIVER AO "APOCALIPSE"

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Se o mundo acabar mesmo em dezembro de 2012, a Pink Visual estará protegida. Baseada na suposta previsão do calendário maia, a produtora pornô baseada em San Fernando (Califórnia, EUA) começou a construção do que ela descreve como um bunker subterrâneo "pós-apocalipse". Com todo conforto e todo o luxo! Ou seria luxúria? (Ao lado, a planta)

De acordo com o porta-voz da companhia, Quentin Boyer, "o espaço não será apenas um abrigo contra bombas ou um enclave para sobreviventes à catástrofe com estoque de alimentos e armas". Não! O bunker terá até um grande palco, uma plataforma hidráulica rotativa com pole de emergência e um estúdio para a produção de filmes!

"O objetivo é proteger se a catástrofe vier em forma de bolas de fogo atravessando a Terra, tempestades duradouras, o julgamento final bíblico, mega-tsunamis após terremotos, zumbis radiativos comedores de carne humana ou a combinação de tudo isso", afirmou Quentin, segundo o Radar Online.

A localização do bunker ainda é um mistério, mas os engenheiros afirmam que ele será finalizado até setembro de 2012. Dará tempo.

http://oglobo.globo.com/blogs/pagenotfound/posts/2011/09/16/produtora-constroi-bunker-porno-para-sobreviver-ao-apocalipse-405990.asp
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Espanhóis criam bunkers para se proteger do "fim do mundo"‏

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Foto: BBC Brasil

Os refúgios nas montanhas têm geradores elétrico, sistemas de refrigeração e dispensas para mantimentos.
Um grupo de pessoas na Espanha se juntou para construir abrigos em diferentes pontos do país para se proteger do que eles acreditam que será o fim do mundo, na data profetizada pelos maias, 2012.

Não importa se a profecia falhar: eles têm certeza de que diante das mudanças climáticas, dos desastres naturais, da instabilidade das manchas solares e da ameaça nuclear, convém ter um refúgio.

"Não somos apocalípticos, mas queremos evitar os riscos. Um país como a Espanha, que tem centrais nucleares que são alvo da Al-Qaeda, não conta com um nível de segurança muito alto diante de uma grande catástrofe", explicou à BBC o presidente do Grupo de Sobrevivência da Espanha 2012 (GSE), Jonatan Bosque.

"Na Suíça, toda nova construção vem com seu bunker. Aqui, quem tem este tipo de refúgio são pessoas endinheiradas. Somos uma organização não-lucrativa e o que queremos é que os bunkers estejam ao alcance de todos", acrescentou.

Três anos em um bunker
O GSE conta com 180 sócios e vários projetos nas serras de Madri, Granada e Aragão. Os bunkers, subterrâneos e construídos como cavernas nas montanhas, estão protegidos por uma capa de 60 cm de concreto e contam com filtros de partículas radioativas para evitar a infiltração de resíduos tóxicos ou a passagem de radiação ou bactérias.
Além disso, os refúgios têm geradores elétricos que funcionam a diesel, sistemas de refrigeração e dispensas para mantimentos, sementes e plantas.

"É possível permanecer até três anos em seu interior respirando ar puro, mas tudo depende da capacidade de gestão dos ocupantes, dos alimentos. Você não vai encontrar iogurtes desnatados te esperando", ressaltou Bosque.

"A questão é que se você está diante de uma catástrofe, como a explosão de Chernobyl, você não vai poder sair durante vários anos."

Preços
O catálogo dos bunkers inclui um inspirado no metrô de Londres, que é vendido nas versões família (54 m para 24 pessoas) e comunitária (600 m para 150 pessoas). Os bunkers são projetados para serem cravados na montanha, como se fossem os quartos de um barco que vai enfrentar uma grande inundação.

"Os bunkers grandes podem custar por volta de US$ 150 mil (cerca de R$ 275 mil) e os pequenos por volta de US$ 4 mil (R$ 7,3 mil). Com um montante entre US$1,8 mil (cerca de R$ 3,3 mil) e US$ 3 mil (cerca de R$ 5,5 mil) por pessoa pode-se ser proprietário de um bunker", explicou o responsável do grupo.

"Porém, não é uma casa. Seu uso é para emergências. Para ter acesso aos bunkers é preciso pertencer à cooperativa, assim evitamos especulações com os preços."

Neste sentido, o GSE 2012 planeja arrecadar dinheiro de empresas para que este tipo de refúgio tenha acesso público e seja financiado pelo Estado.

A profecia Maia
Depois de ver o filme "2012", sucesso de bilheteria e que foi inspirado nas profecias maias, que mostra um mundo de cidades destruídas e mares revoltos, Bosque saiu convencido de que tinha visto uma comédia.

"É muito exagerado, mas acreditamos que há um aumento dos desastres naturais como consequência da atividade das manchas solares", afirmou.

"A própria Nasa anunciou uma tormenta solar sem precedentes para 2012. Provavelmente ficaremos sem luz e nosso estilo de vida vai entrar em colapso, mas também existem vozes, como a do escritor holandês Patrick Geryl, que falam em uma inversão dos pólos magnéticos da terra, com consequências geológicas drásticas", explicou Bosque.

"Não é para construir um bunker para se sentir seguro. Tem de se desenvolver protocolos de atuação para todo tipo de catástrofe, por mais remotas que elas pareçam, como as tormentas solares."

"Há pouco tempo a província de Gerona, na Catalunha, ficou sem luz por causa de uma nevasca. Eles sabiam que o cabeamento elétrico tinha de ser trocado porque estava obsoleto, mas não o fizeram."

http://www.bbc.co.uk/portuguese/

Bunkers de US$ 2 mi viram mania entre ricaços brasileiros

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Os bunkers não são apenas privilégio de personagens históricos como Adolf Hitler e locais de proteção para presidentes americanos. No Brasil, o medo da violência e a insegurança fizeram com que pelo menos 110 famílias - 82 só no Estado de São Paulo - adotassem o abrigo subterrâneo normalmente usado em tempos de guerra para dormirem mais tranqüilas.


Cada abrigo pode custar de US$ 50 mil a US$ 2,5 milhões e resiste a tudo: tiros de fuzil, incêndios e desabamentos. Os criminosos podem cortar o abastecimento de água, desligar o telefone, colocar fogo na casa, e nada acontecerá a quem estiver no bunker. As paredes são feitas de concreto usado na construção de viadutos e entrelaçadas com ferro. No meio, há uma barra de aço - a espessura varia de 40 cm a 1 metro.

Os bunkers são como casas: têm suítes, sala, cozinha e banheiro. São construídos antes da residência, mas podem se adaptar a edificações já erguidas. Segundo Ricardo Chilelli, 49 anos, diretor da RCI Consultoria e especialista em segurança, os abrigos de hoje estão longe de ser sombrios e desconfortáveis como os usados durante a 1ª e 2ª Guerra Mundial. Agora, são decorados com móveis e artigos de luxo, para se parecerem o máximo possível com uma casa. ?Já tivemos que fazer uma maquete de tamanho real para que um decorador pudesse trabalhar. Depois colocamos tudo lá dentro. Ninguém pode ter acesso ao local?, diz.

Até hoje, apenas duas famílias acionaram os abrigos no Brasil, mas eram alarmes falsos. Segundo Chilelli, só 20% desses bunkers são realmente necessários. ?Freqüentemente as pessoas que pedem bunkers moram no Morumbi, estão perto da polícia. Mas só são indicados para quem está em casas afastadas, longe do resgate. Mas eles insistem?, diz.

Cada bunker fica a pelo menos três metros do solo e pode demorar até um ano para ficar pronto, dependendo de sua complexidade. Durante a construção, equipes se revezam para construir cada parte do projeto, de forma a não terem idéia do todo. ?Se a informação vazar, toda a eficácia do abrigo é colocada em xeque?, afirma Chilelli. O bunker é capaz de abrigar uma família inteira por 30 dias, com água, luz e comida abundante.

Segundo Chilelli, o abrigo deve ser o último recurso usado na segurança, depois que todos os outros - como portas, janelas e arquitetura blindadas, câmeras e acesso por biometria - foram aplicados. ?Não adianta ter um bunker e não ter o controle de tudo o que acontece na casa por monitoramento?, diz.

Chilelli é dono da consultoria sediada em Miami (EUA) que coordenou - entre outros projetos - a segurança do casamento do jogador Ronaldo com a modelo e apresentadora Daniela Cicarelli. Ele também é responsável pela cantora Madonna em suas viagens à América Latina e pela segurança de 54 de famílias de grandes empresários brasileiros.

O maior bunker construído por Chilelli está localizado abaixo de um campo de golfe em Indaiatuba, 102 km a noroeste de São Paulo, na propriedade do dono de uma grande construtora brasileira. O abrigo de 180 metros quadrados custou US$ 1 milhão.

O empresário explica que o Brasil é um dos países da América Latina com mais bunkers. O ranking é liderado pela Colômbia (1 mil abrigos domésticos), que enfrenta há décadas o problema das guerrilhas armadas. O maior do mundo é de um grande empresário mexicano e tem 300 metros quadrados. Ao custo de US$ 2,5 milhões, conta com quatro suítes.

O próprio Chilelli admite que implantar bunkers domésticos é um exagero na maioria dos casos, já que é pouco provável que eles sejam algum dia utilizados. "O maior risco para pessoas visadas continua sendo a rua, os locais públicos", explica. Ele salienta que grande parte dos milionários teme a possibilidade de se tornar refém. Contra esse temor, vale tudo, mesmo que seja apenas para dormirem tranqüilos.