Crédito: NASA - Space.com
Na próxima semana, já em outubro, ocorre o encontro anual da Terra com a chuva de meteoros Draconídeas, que atingirá o pico, quando nosso planeta passar através de várias trilhas de pequenas pedras e poeira do Cometa 21P/Giacobini-Zinner, e esta é a grande preocupação da NASA com suas naves espaciais. (Por favor pessoal não confundam com o Elenin!)
A NASA está investigando as estratégias para proteger as naves espaciais, incluindo a Estação Espacial Internacional e do Telescópio Espacial Hubble, de possíveis rochas, a partir da chuva de meteoros. Enquanto isso, cientistas nos Estados Unidos e Alemanha têm feito experiências com impactos de hipervelocidade, a fim de simular que tipo de dano poderia ocorrer a partir de meteoróides.
As Draconídeas podem apresentar um show raro no céu, para observadores e astrônomos, em 08 de outubro, mas quando acontece o pico, exatamente, da chuva de meteoros, é difícil de prever. Os especialistas entretanto, têm opiniões diferentes sobre os meteoróides, quanto à intensidade deste ano.
Alguns analistas dizem que poderia ser uma ducha forte, talvez até mesmo uma tempestade de meteoros de até 1.000 estrelas cadentes por hora em seu pico.
Sabe-se que naves espaciais são rotineiramente, salpicadas por meteoritos e lixo orbital. Impactos que resultam em danos mecânicos foram bem caracterizados, mas os efeitos elétricos dos impactos de hipervelocidade ainda são relativamente vagos.
Testes em aceleradores terrestres confirmaram que os impactos em hipervelocidade geram plasma. Esta expansão plasma pode criar emissão de rádio freqüência que, em alguns casos, podem destruir o controle operacional de um satélite que é sensível a cargas eletrônicas. O resultado desse efeito elétrico pode variar de uma entrada de sinal espúrio à perda total da nave.
A hipervelocidade dos Meteoróides
Um dos maiores especialistas nesta pesquisa é Sigrid Close, um professor assistente de aeronáutica e astronáutica da Universidade de Stanford, na Califórnia. Em sua pesquisa, a questão é que se uma partícula em hipervelocidade – seja um pedaço de lixo espacial ou um meteorito - que venha atingir uma nave espacial, mesmo sendo muito pequeno para penetrar, ainda pode causar uma anomalia ou falha nos meios elétricos.
Trabalhando com o Instituto Max Planck, em Heidelberg, na Alemanha, os pesquisadores recentemente atiraram pequenas partículas de vários tipos, no material usado nas naves espaciais, colocada dentro de uma câmara de vácuo. Sensores de plasma, sensores ópticos e sensores de freqüência de rádio foram instaladas no equipamento do Instituto para medir o resultado.
O experimento foi projetado para procurar por essa anomalia elétrica.
"Nós pensamos que encontramos", disse Close ao SPACE.com. A carga de produção de plasma, bem como a freqüência de rádio, foram confirmadas a partir do impacto de partículas, acrescentou.
Close disse, que a frequência de rádio, parece ser muito fortemente dependente da velocidade e portanto, mais relevantes para meteoróides, que viajam quase uma ordem de grandeza, mais rápidos do que detritos espaciais.
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Tradução e adaptação de texto: Gério Ganimedes
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