Trata-se da maior descoberta de ossadas pré-hispânicas na região, de acordo com o arqueólogo. Os restos seriam correspondentes ao período pós-Clássico Médio, de uma antiguidade de cerca de 800 anos.
"As ossadas se encontram na mesma área, muitas delas em bom estado. Podemos falar em um panteão pré-hispânico: à primeira vista, temos desde crianças até adultos, mas o laboratório nos dará com precisão as idades. É uma descoberta muito relevante", acrescentou Cedillo, arqueólogo do Inah (Instituto Nacional de Antropologia e História), órgão ligado ao governo mexicano.
Os arqueólogos estudam a qual cultura pertenceria o panteão e devem determinar se são Olmecas-Xicalancas ou Chichimecas, civilizações que se assentaram naquele período na região.
Em dezembro passado foram encontrados da mesma forma 13 cadáveres - adultos e crianças - em uma avenida próxima.
De maneira aleatória, os arqueólogos abrem poços em busca de vestígios nas ruas que passarão por obras. Em caso de encontrar algo com valor histórico, a zona é isolada para retirar o que foi descoberto.
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