Médico autor de artigo que circula na web faz críticas à vacinação do HPV & Tire as suas dúvidas sobre a importância da vacina contra o HPV

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Médico autor de artigo que circula na web faz críticas à vacinação do HPV

Carmen Guaresemin e Tatiama Pronin
Do UOL, em São Paulo
16/03/2014
  • Murillo Constantino/Agência O Dia/Estadão Conteúdo
    Ministro da Saúde vacina menina enquanto é observado pela presidente Dilma e pelo governador de SP
    Ministro da Saúde vacina menina enquanto é observado pela presidente Dilma e pelo governador de SP


Médico da família e comunidade em um posto de saúde em Porto Alegre, Eno Dias de Castro Filho, disponibilizou no site do TelessaúdeRS (programa que utiliza a qualificação dos profissionais de Estratégia da Saúde da Família por meio da oferta de teleconsultoria), no qual atua, "uma avaliação crítica sobre a vacina do HPV, introduzida pelo Ministério da Saúde" que se tornou viral.
No texto, o médico, que é doutor em epidemiologia pela UFGRS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), responde a questões enviadas por uma colega sobre a imunização. "Para respondê-la, segui uma metodologia científica rigorosa, baseada nas evidências mais sólidas", conta ele, que cita todas suas fontes no documento.
Ele afirma que qualquer novo medicamento, tratamento médico ou vacina tem de demonstrar que funciona, causando mais benefícios que malefícios. "Esta vacina não demonstrou nenhum deles. Não sabemos se funciona efetivamente e se não vai causar efeitos colaterais graves", diz.
O médico explica que do surgimento das lesões até o aparecimento de um câncer cervical leva-se em média 30 anos. "Muitos estudos duraram poucos anos e detectaram efeitos da vacina sobre lesões precoces e não contra a doença em si". Segundo ele, de 545 mulheres vacinadas, apenas uma será protegida contra as lesões mais graves que poderiam gerar câncer. 
Outro ponto levantado por Castro Filho é que a vacina protege contra quatro tipos de vírus HPV, dois deles associados ao câncer: "Não se sabe, porém, se ao se proteger contra dois tipos, dois outros não tomarão o lugar daqueles. É o que chamamos de 'efeito do nicho ecológico vazio' -  você tira uma espécie e outras podem ocupar aquele espaço. Fora que muitas lesões precursoras voltam ao normal, sozinhas, sem sequer tratamento, com o passar do tempo".

Efeitos graves

De acordo com Castro Filho, a vacina teve mais efeitos colaterais graves que a de meningite e gripe, por exemplo. "Não dá para condená-la nem defendê-la, porém, há tribunais pelo mundo que estão julgando a farmacêutica que a criou", avisa o médico, referindo-se a casos como o de uma jovem francesa que entrou na Justiça contra a fabricante da vacina por ter ficado sem poder andar e enxergar direito após receber uma dose.
O médico também menciona um estudo com adolescentes que tomaram a vacina quadrivalente na Dinamarca e na Suécia e que, logo depois, tiveram doenças graves e autoimunes como síndrome de Behcet, doença de Raynaud e diabetes tipo 1. O trabalho foi publicado no British Medical Journal (BMJ). Outros efeitos colaterais apontados num levantamento feito nos Estados Unidos foram uveíte, falência ovariana induzida pelos adjuvantes vacinais e síndrome da taquicardia postural. De 12.424 relatos, 772 deles foram considerados severos, incluindo 32 mortes.

Assista ao vídeo neste link:   http://mais.uol.com.br/view/14768206




HPV e gripe

À despeito dos relatos de efeitos adversos, Castro Filho defende que a vacinação ainda não se confirmou eficaz a ponto de justificar um investimento alto do governo. "Este tipo de atitude não está restrito ao Brasil nem ao HPV. Revisões sistemáticas já comprovaram que vacinas contra a gripe não funcionam, por exemplo. Na Polônia não houve vacinação e o número de casos não se alterou por causa disso. No nosso caso há um medo político, afinal, se outros países fizeram as vacinações, se não fizerem aqui, podem perder votos".

H1N1 E NARCOLEPSIA

Folhapress
Estudos indicam que vacina contra a gripe A (H1N1) pode ter desencadeado narcolepsia, um transtorno do sono, em crianças durante a pandemia de 2009 e 2010. No Brasil, há ao menos quatro casos suspeitos, mas a associação com o produto não foi confirmada.
O médico Daniel Knupp, diretor da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, em Minas Gerais, também considera que os relatos de efeitos colaterais disponíveis não são suficientes para condenar a vacina do HPV. "De acordo com o sistema internacional de informação sobre efeitos adversos de vacinas (Vaers, na sigla em inglês), são 80 casos de doenças graves para cada 100 mil doses aplicadas, pouco mais que a vacina contra a gripe, que apresenta 20 casos para 100 mil", informa.
Para Knupp, o que está em jogo é uma possível "supermedicalização desnecessária" de adolescentes, pois ainda é impossível saber se a vacina realmente reduz os casos de câncer de colo de útero - isso só será confirmado, ou não, em algumas décadas.
Ele faz questão de ressaltar que não se trata de criar polêmica ou demonizar as vacinas - algumas delas mudaram a história da humanidade. "Mas hoje temos algumas vacinas que não são tão eficazes e, mesmo que os efeitos adversos sejam pouco comuns, as pessoas passam a questionar a vantagem de se vacinar", comenta, referindo-se ao HPV e à gripe, que, na maioria das vezes, são combatidos naturalmente pelo organismo. "A nossa posição, portanto, é que não é possível definir uma recomendação", conclui. 
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HPV pode causar câncer de garganta. VERDADE: o papilomavírus pode ser transmitido através do sexo oral e pode levar ao desenvolvimento do câncer de garganta. Uma pesquisa realizada pela Universidade do Estado de Ohio, nos Estados Unidos, e divulgada este ano, apontou que o vírus HPV atualmente é a principal causa do câncer de garganta. De acordo com o Inca (Instituto Nacional de Câncer), há um tipo viral oncogênico (com potencial para causar câncer) do HPV que pode causar lesões precursoras, que se não forem identificadas e tratadas podem progredir para o câncer, principalmente no colo do útero, mas também na vagina, vulva, ânus, pênis, orofaringe e boca. Mas já existe vacina contra alguns tipos de HPV, que passará a ser oferecida gratuitamente pelo SUS no ano que vem
Thinkstock
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Ministério da Saúde amplia faixa etária da vacina contra HPV

A vacina irá proteger meninas de 9 a 13 anos contra quatro variáveis do vírus. A partir do próximo ano, começa a vacinação para o grupo de 11 a 13 anos e, em 2015, para as adolescentes de 9 a 11 anos 

O Ministério da Saúde está ampliando a faixa etária para a vacinação contra o vírus do papiloma humano (HPV), usada na prevenção de câncer de colo do útero. Já em 2014, meninas dos 11 aos 13 anos receberão as duas primeiras doses necessárias à imunização, a dose inicial e a segunda seis meses depois. A terceira dose deverá ser aplicada cinco anos após a primeira.

Com a adoção do esquema estendido, como é chamado, será possível ampliar a oferta da vacina, a partir de 2015, para as pré-adolescentes entre 9 e 11 anos de idade, sem custo adicional. Assim, quatro faixas etárias serão beneficiadas, possibilitando imunizar a população-alvo (9 a 13 anos). A modificação no esquema vacinal foi anunciada nesta quarta-feira (18) pelo secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, durante cerimônia de 40 anos do Programa Nacional de Imunizações (PNI), em Brasília.

“O esquema vacinal estendido adotado tem duas grandes vantagens. A primeira é que possibilita alcançar a cobertura vacinal de forma rápida com a administração das duas doses. Outro beneficio é que a terceira dose, cinco anos depois, funciona como um reforço, prolongando o efeito protetor contra a doença.” O Ministério da Saúde está investindo R$ 360,7 milhões na aquisição de 12 milhões de doses.

A inclusão do imunobiológico ao calendário do Sistema Único de Saúde (SUS) foi anunciada em julho deste ano. Na época, a previsão era de administrar a vacina em pré-adolescentes de 10 e 11 anos, com dose inicial, a segunda um mês depois e terceira seis meses após a inicial. Entretanto, o Ministério da Saúde decidiu adotar o esquema estendido baseado em estudos recentes que comprovam a eficácia desta medida. Além disso, a estratégia segue recomendação da Organização Pan Americana de Saúde (OPAS) e foi discutida com especialistas brasileiros que integram o Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Vale ressaltar que o esquema já é utilizado por países como Canadá, México, Colômbia, Chile e Suíça.

É a primeira vez que a população terá acesso gratuito a uma vacina que protege contra câncer. A meta é vacinar 80% do público-alvo, que atualmente soma 5,2 milhões de pessoas. O vírus HPV é responsável por 95% dos casos de câncer de colo do útero, apresentando a segunda maior taxa de incidência entre os cânceres que atingem as mulheres, atrás apenas do de mama.

A vacina, que estará disponível a partir de março de 2014 (1ª dose), é a quadrivalente, usada na prevenção contra quatro tipos de HPV (6, 11, 16 e 18). Dois deles (16 e 18) respondem por 70% dos casos de câncer. O imunobiológico para prevenção da doença é seguro e tem eficácia comprovada para proteger mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus.

As três doses serão aplicadas nas pré-adolescentes com autorização dos pais ou responsáveis. A estratégia de imunização será mista, ocorrendo tanto nas unidades de saúde quanto nas escolas públicas e privadas. A incorporação da vacina complementa as demais ações preventivas do câncer de colo do útero, como a realização rotineira do exame preventivo (Papanicolau) e o uso de camisinha em todas as relações sexuais.

A inclusão da vacina no SUS foi possível graças ao acordo de parceria para o desenvolvimento produtivo (PDP), com transferência de tecnologia entre o laboratório internacional Merck Sharp & Dohme (MSD) e o Instituto Butantan, que passará a fabricar o produto no Brasil. A economia estimada na compra da vacina durante o período de transferência de tecnologia é de R$ 154 milhões. Além disso, a produção do imunobiológico contará com investimento de R$ 300 milhões para a construção de uma fábrica de alta tecnologia pelo Instituto Butantan, baseada em engenharia genética.

SOBRE O HPV – O HPV é capaz de infectar a pele ou as mucosas e possui mais de 100 tipos. Do total, pelo menos 13 têm potencial para causar câncer. Estimativa da Organização Mundial da Saúde aponta que 291 milhões de mulheres no mundo são portadoras da doença. No Brasil, a cada ano, 685 mil pessoas são infectadas por algum tipo do vírus.

Em relação ao câncer de colo do útero, estimativas indicam que 270 mil mulheres, no mundo, morrem devido à doença. No Brasil, 5.160 mulheres morreram, em 2011, em decorrência deste tipo de câncer. Para 2013, o Instituto Nacional do Câncer estima o surgimento de 17.540 novos casos.

O Ministério da Saúde orienta que mulheres na faixa etária dos 25 aos 64 anos façam o exame preventivo, o Papanicolau, anualmente. Em 2012, foram realizados 11 milhões de exames no SUS, o que representou investimento de R$ 72,6 milhões. Do total, 78% foram na faixa etária prioritária. No ano passado, o investimento no atendimento e expansão dos serviços para tratamento de câncer na rede pública de saúde foi de R$ 2,4 bilhões, 26% maior que em 2010.

Fonte: Ministério da Saúde

Extraído de: https://ams.petrobras.com.br/portal/ams/beneficiario/ministerio-da-saude-amplia-faixa-etaria-da-vacina-contra-hpv.htm


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Atualizado em 16/03/2014 22h21

Tire as suas dúvidas sobre a importância da vacina contra o HPV

Começou esta semana a vacinação contra o HPV, um vírus que pode levar ao câncer de colo de útero. A vacina não imuniza contra outras doenças, como a aids. Por isso, o uso da camisinha continua recomendado, sempre.


O assunto agora é saúde e prevenção. Começou esta semana a vacinação contra o HPV, um vírus que pode levar ao câncer de colo de útero. Só no Brasil, surgem 20 mil casos por ano.
O foco da campanha são meninas que ainda estão entrando na adolescência. O Fantástico reuniu pais e médicos para tirar as principais dúvidas.

“A gente associa muito a dor à doença, e quando ela chega ela não chega doendo, ela chega silenciosa. Você não sente”, afirma Anna Fukumura, professora aposentada.
Há quatro anos, o diagnóstico de câncer de colo do útero - provocado pelo vírus HPV, surpreendeu Anna, que não sentia nada. Ela já não tem mais o tumor, mas continua em acompanhamento, depois de um tratamento longo e doloroso.
“Se eu pudesse não ter passado, talvez eu não tivesse a experiência que eu tenho hoje. Mas, eu não desejo pra ninguém, ninguém mesmo, passar por tudo que eu passei”, diz Anna.
Essas meninas têm chance grande de nunca passar. É a primeira geração de brasileiras que recebe a vacina contra o HPV, um vírus que é transmitido sexualmente e pode provocar lesões que levam a vários tipos de câncer - o mais comum, o de útero. A vacina é feita com quatro tipos de HPV - responsáveis por setenta por cento dos casos de câncer de útero e 90% das verrugas genitais - que podem aparecer em homens e mulheres.
Diferente de outras vacinas, como a da gripe por exemplo, que usa uma versões enfraquecidas do vírus, essa não tem o menor perigo de provocar uma infecção. É porque os vírus tem o DNA removido - sobra só o invólucro, como uma casca, que tem nela uma proteína chamada L1. É a essa proteína que o sistema imunológico reage, reconhecendo o vírus como invasor. Normalmente, o nosso organismo deveria fazer isso a cada vez que é invadido por um vírus. Só que, às vezes, demora a descobrir o ponto fraco do inimigo. E é aí, que o vírus tem tempo para se reproduzir e provocar uma doença. É por isso que a vacina é tão importante. Ela serve como um treinamento para os anticorpos. Assim se um vírus invade o organismo, esse exército de defesa imediatamente reconhece, ataca e destrói a ameaça.
Esta semana meninas de 11 a 13 anos começaram a receber a primeira de três doses da vacina. As outras são em seis meses e cinco anos. Mas por que só meninas? E só nessa faixa etária?
São tantas as dúvidas, que o Fantástico reuniu um grupo de pais e mães e também dois especialistas para ver se consegue ajudar as pessoas a entender melhor a importância dessa vacina.
A doutora Luisa Villa coordena o instituto do HPV. E Amaury Mendes Junior é ginecologista e sexólogo.
“A minha filha de 12 anos indagou porque a minha de 17 não iria, por que só ela iria tomar a injeção”, conta Christiane Ferrari, funcionária pública.
A idade foi a preocupação da atriz mirim Yasmim Quintas, ao tomar a vacina.
Yasmin: Não. Se demorasse mais, não ia dar. Porque eu vou fazer 14 anos semana que vem.
Yasmin estaria excluída da campanha.
Fantástico: Que grande diferença essa semana faria?
Dra. Luísa: A partir dos 9 anos de idade pode se vacinar. E pode-se vacinar até os 70 anos de idade.
A faixa etária foi definida pelo Ministério da Saúde, calculando custo e benefício. Cada dose custa por volta de R$ 30. Meninas ainda não expostas ao HPV desenvolvem a imunidade mais forte.
Ingrid Quintas, empresária: Por que os meninos estão excluídos dessa vacinação que tá sendo feita?
Dra. Luísa: Os homens não só se infectam como têm doenças por HPV. Das quais, nós temos que destacar as verrugas genitais, o câncer do pênis, muito raro, mais câncer do canal anal e os tumores de cabeça e pescoço. Sim, idealmente nós devemos prevenir essas infecções e doenças em meninos e adolescentes também.
Quando as meninas são vacinadas, o risco de contaminação dos meninos cai muito. Mas eles podem ser vacinados, em clínicas particulares, pagando.
Fantástico: Marcos, você teve alguma dúvida com relação à vacinação das meninas?
Marcos Borges, decorador: Nenhuma.
Ele veio acompanhar de perto a vacinação das três filhas - que criou sozinho. A mulher morreu de câncer há oito anos.
Marcos: É importante isso, na qualidade até de vida delas, pro futuro, né?
A vacina não imuniza contra outras doenças, como a aids. Por isso, o uso da camisinha continua recomendado, sempre - inclusive para evitar outros tipos de HPV que não estão cobertos pela vacina. O Papanicolau, o exame preventivo de câncer, que poderia evitar seis mil mortes por ano, também é essencial.
“Além da vacina, ela tem que fazer o Papanicolau a partir dos 25 anos”, explica Olímpio Almeida, ginecologista oncológico – Inca.
Estela Araújo, professora: No caso a criança tomar a vacina e já ter inciado sua vida sexual. Tem alguma contraindicação?
Dra. Luísa: O benefício é maior se a criança ainda não iniciou. Mas mesmo alguém que iniciou a atividade sexual, nessa ou em outra faixa etária, pode e deve tomar a vacina.
Marco é pastor evangélico. Christiana é católica praticante.
Fantástico: Como é que vocês veem o fato de que alguns pais, usando uma justificativa religiosa estão impedindo suas filhas de serem vacinadas?
Christiana é católica praticante: A Igreja em nenhum momento ela proíbe a vacinação do HPV. Primeiro porque é uma questão de saúde pública. É uma questão de prevenir e cuidar das nossas crianças.
Marcos, pastor evangélico. Eu acredito que essa opinião foi formada devido a falta exatamente de informação. Não querer, porque diz que incentiva toda essa questão de sexualidade, mas é falta de informação.
Dr. Amaury: Nenhuma vacina tem o poder de mexer com a libido.
Anna Fukumura: Se previne a doença, por que não? Independente de qualquer outro problema moral, religioso, eu acho que o mais importante é a prevenção.

Extraído de: http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2014/03/tire-suas-duvidas-sobre-importancia-da-vacina-contra-o-hpv.html
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Lajinha: 15 adolescentes são levadas para hospital após tomar vacina contra HPV

Lote do medicamento foi recolhido pela secretaria regional de saúde

Em 14/03/2014 



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Cerca de 15 adolescentes foram hospitalizadas em Lajinha(MG), após tomarem a vacina contra o HPV. Três tiveram um quadro de complicação mais grave e foram levadas ao pronto socorro para receber maiores atendimentos e foram liberados após observação.
O vereador Paulo Sanches acompanhou e disse em entrevista: "Foi um índice muito grande de meninas. Foram atendidas a cerca de 15 meninas no Pronto Socorro. Três alunas tiveram atendimento prioritário, pois chegaram desmaiadas, inconscientes a unidade. Elas tiveram que receber medicamentos e oxigênio, então foi um atendimento inesperado".
O lote do medicamento em que houve problema foi recolhido e enviado para a Secretaria Regional de Saúde de Manhumirim.
Entenda a Campanha
A campanha de vacinação contra o vírus HPV, principal causa do câncer de colo do útero, recebeu a recomendação do Ministério da Saúde de ter a primeira dose (de um total de três) aplicada nas escolas públicas e privadas do país. Alguns municípios têm adotado essa estratégia e se mostram confiantes para alcançar a meta de vacinação, que é de 80% do público-alvo, formado por 5,2 milhões de meninas de 11 a 13 anos.
Estratégia de vacinação
 As secretarias municipais de Saúde foram orientadas a programar a vacinação nas escolas a partir desta segunda-feira (10). As instituições de ensino devem informar, com antecedência, aos pais ou responsáveis a data de vacinação. Tanto no ambiente escolar como nos postos de saúde, a vacina será aplicada por profissionais de saúde.
Os pais ou responsáveis que não quiserem que a adolescente seja vacinada deverão preencher e enviar à escola o termo de recusa distribuído pela instituição de ensino antes da vacinação.
No caso das unidades de saúde, é importante que a adolescente apresente a caderneta de vacinação.
Para assegurar a aplicação das três doses, o serviço de saúde vai registrar cada adolescente imunizada, monitorar a cobertura vacinal e realizar, se necessário, a busca ativa das meninas.
Japão suspende recomendação da vacina
O Japão suspendeu provisoriamente a recomendação da vacina contra o câncer de colo de útero pelas dores que poderia provocar, informou o ministério da Saúde.
A decisão foi tomada apenas dois meses depois do ministério ter iniciado uma campanha de vacinação geral das adolescentes com idades entre 12 e 14 anos.
As jovens que desejam tomar a vacina terão acesso ao medicamento, mas o ministério insiste que os 'benefícios e riscos sejam bem conhecidos antes de uma decisão'.
"A mudança de opinião não significa que a vacina seja perigosa, mas as informações comunicadas ao público sobre os riscos eram insuficientes", explicou um funcionário do ministério.
Governo destacou que, apesar de ainda não ter estabelecido um vínculo formal, foram apontados novos efeitos colaterais, incluindo dores corporais crônicas.
"Queremos recompilar dados, incluindo no exterior, para que os especialistas possam julgar a frequência das dores e suas causas", destacou a fonte ministerial.
A observação das duas vacinas atualmente disponíveis, Gardasil (do laboratório Merck) e Cervarix (GSK), permitiu detectar efeitos colaterais em até 50% dos casos e três tipos de efeitos mais graves, com uma frequência de um caso para cada 4,3 milhões.
As vacinas permitem prevenir o vírus do papiloma humano (HPV), responsável pelo câncer de colo de útero, uma doença que afeta quase nove mil mulheres com idades entre 20 e 39 anos no Japão todos os anos. Em 2011, este tipo de câncer provocou a morte de 2,7 mil mulheres.
Fonte: Minas Notícias
Extraído de: http://www.gazetaonline.jor.br/noticia/detalhe/5601/lajinha-15-adolescentes-sao-levadas-para-hospital-apos-tomar-vacina-contra-hpv

SBIm e SBP enfatizam a importância da vacina HPV

Com relação ao o texto veiculado no jornal “Folha de São Paulo” na coluna da jornalista Cláudia Collucci, do dia 28 de janeiro, a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) reiteram a importância da vacinação contra o HPV na prevenção não apenas do câncer de colo uterino, mas também de neoplasias em outros órgãos (ânus, pênis, boca, vagina etc).
Sabemos que o câncer de colo de útero é o segundo mais frequente entre as brasileiras – o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima em 18 mil o número de novos casos diagnosticados por ano, infelizmente com alta mortalidade, a despeito da existência do teste preventivo papanicolaou.
As milhões de doses já aplicadas em todo o mundo atestam a segurança e a eficácia das vacinas hoje disponíveis. No caso específico do HPV, países como Austrália, Canadá, Estados Unidos, Inglaterra, entre outros, introduziram a vacina em seus programas públicos de imunização e hoje já colhem bons resultados na prevenção.
Temos absoluta convicção de que a melhor forma de enfrentarmos o câncer de colo de útero é a estratégia que combina a prevenção primária (vacina) – forma mais eficiente de evitar a infecção – com a secundária, que detecta as lesões de colo (papanicolaou).

A inexistência de um contraponto por parte das autoridades de saúde infelizmente acabou privando o leitor da possibilidade de avançar em suas reflexões e de fazer sua escolha de forma mais consciente. A seguir, destacamos alguns dos principais equívocos: “A eficácia da vacina foi verificada apenas em meninas sem vida sexual”. Não é verdade. Os estudos que permitiram o licenciamento da vacina incluíram também mulheres com vida sexual ativa, em numero suficientemente elevado para permitir conclusões categóricas quanto à eficácia e segurança. “… podemos dizer que se alguém já iniciou sua vida sexual a chance de ter sido contaminado pelo vírus é de quase 100%. Ou seja, se a pessoa não é mais virgem, tomar a vacina não vai fazer nenhum efeito…”. A infecção por algum dos tipos de HPV é realmente precoce. Dois anos após o inicio da vida sexual ativa, cerca de 50% das pessoas se infectarem com algum tipo de HPV. Como há mais de 100 subtipos desse vírus, a chance de uma pessoa ter sido infectada por todos eles é praticamente zero. Portanto, e enfaticamente, embora por razões óbvias, o ideal de vacinar antes do inicio da vida sexual não representa limitação ao uso da vacina nem diminui sua relevância na prevenção. É importante salientar que mesmo em países como EUA, Reino Unido e Austrália, com excelentes programas de prevenção de câncer, o exame papanicolaou isoladamente não foi capaz de eliminar o problema e é por isso que esses países implementaram programas públicos de vacinação contra o HPV. Trata-se de estratégias complementares, não excludentes. Quanto aos eventos adversos citados, eles apresentam reversão rápida, sem qualquer consequência residual, e não se comprovou relação causal com a vacina, e sim temporal (ocorreram até algumas semanas após a vacinação). Mas não é possível afirmar que não se trate apenas de coincidência (isso porque a frequência de cada um desses eventos é extremamente baixa). Em relação aos desmaios este é um fenômeno extremamente comum na adolescência e está relacionado à administração de qualquer medicação ou vacina injetáveis


Vacina contra o HPV é alvo de críticas; tire dúvidas

Atenção: a vacinação não elimina a necessidade da consulta ginecológica e do papanicolau. Opinião de médicos da família e posts nas redes sociais alarmam pais que tentam tomar a decisão sobre a vacinação das filhas. Veja o que dizem oncologistas e ginecologistas

Letícia Orlandi - Saúde PlenaPublicação:12/03/2014 
Meninas são imunizadas no Distrito Federal, estado que antecipou a campanha de vacinação em 2013. De acordo com a ginecologista Andrea Fonseca, professora da Faculdade de Medicina da UFMG, a vacina é eficiente e segura. O papanicolau, exame que é essencial ao diagnóstico, está longe da abrangência ideal. 'A estratégia deve ser conjunta', diz a professora (Monique Renne/CB/D.A Press)
Meninas são imunizadas no Distrito Federal, estado que antecipou a campanha de vacinação em 2013. De acordo com a ginecologista Andrea Fonseca, professora da Faculdade de Medicina da UFMG, a vacina é eficiente e segura. O papanicolau, exame que é essencial ao diagnóstico, está longe da abrangência ideal. "A estratégia deve ser conjunta", diz a professora
Na medicina, assim como em várias outras áreas do conhecimento humano, nada é 100%. A vacina contra o HPV não é exceção, e é natural que os pais queiram tirar dúvidas sobre eficácia e riscos. Desde que o governo federal divulgou, em julho de 2013, os detalhes sobre o programa de vacinação na rede pública, retornaram aos grupos de discussão na internet e às colunas dos jornais depoimentos que questionam a necessidade da imunização em massa. Além de argumentos religiosos e temores de que a vacina possa estimular o início da vida sexual entre as meninas, há também médicos que se posicionaram contra.
Em fevereiro, a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) divulgou carta informando que, de acordo com o conhecimento científico atual a respeito do tema, a instituição entende que não há evidências de que a vacinação seja mais eficaz que a estratégia atual - o rastreamento por meio do papanicolau, no exame ginecológico.

Segundo o diretor da SBMFC, Daniel Knupp, a vacinação contra HPV não descarta a necessidade do rastreamento, por três razões: não elimina por completo a formação de lesões precursoras do câncer; não é possível afirmar o quão duradora vai ser a imunidade conferida pela vacina; e existem outros tipos de HPV não cobertos pela imunização. Segundo a SBMFC, não há ainda comprovação científica de que a vacina promova uma redução da mortalidade por câncer de colo do útero e a incidência do câncer propriamente dito – ela 'apenas' diminuiria os casos das lesões precursoras da doença.

Knupp diz ainda que os recursos poderiam ser mais bem investidos se fossem destinados a qualificar e disseminar o papanicolau, tanto pela segurança, quanto pela eficácia; além de mencionar supostos efeitos colaterais. “Pesquisas recentes, como a divulgada pelo British Medical Journal (BMJ) em outubro de 2013, confirmam que a vacina está associada a um aumento na incidência de doenças autoimunes, como o diabetes tipo 1”, diz o diretor.

Entretanto, quando acessa-se o link deste estudo, fornecido pela própria carta da Sociedade, a confirmação não aparece. A pesquisa britânica avaliou dados de 997.585 garotas entre 10 e 17 anos, sendo que 296.826 foram vacinadas. O resultado final foi, segundo os próprios coordenadores, que “este grande estudo não encontrou nenhuma evidência que apoie as associações entre a exposição à vacina e doenças autoimunes, neurológicas e eventos tromboembólicos venosos. Embora as associações de três eventos autoimunes tenham sido inicialmente observadas, em uma avaliação mais aprofundada, esse vínculo mostrou-se fraco e não temporalmente relacionado à vacina”. Se o próprio estudo apontado como fonte desmente a hipótese inicial, os pais podem se perguntar: e agora?

Além do Ministério da Saúde e das Sociedades Brasileiras de Pediatria, Ginecologia e Imunização, que já se manifestaram para rebater as críticas, médicos de outras especialidades, como a oncologia, se mostram preocupados com o que chamam de ‘contra-propaganda’ direcionada à campanha que começou na última segunda-feira. André Márcio Murad, professor e coordenador do serviço de oncologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e do Centro Avançado de Tratamento Oncológico (Cenantron), mostra-se muito assustado com ‘informações sem nenhuma base científica’ divulgadas na internet. “As primeiras campanhas mundiais de vacinação contra o HPV começaram em 2006. Em oito anos, de fato, não temos tempo suficiente para avaliar o impacto sobre a mortalidade, mas a redução da infecção pelo HPV foi dramática”, diz o médico.

Primeiras campanhas mundiais de vacinação contra o HPV começaram em 2006 (Marcelo Camargo/Agencia Brasil )
Primeiras campanhas mundiais de vacinação contra o HPV começaram em 2006
A professora do Departamento de Ginecologia da Faculdade de Medicina da UFMG, Andrea Moura Rodrigues Maciel Fonseca, sustenta que a vacina tem eficácia comprovada e, considerando a proporção de mulheres imunizadas em vários países, é segura. “Existe, sim, um método de rastreamento eficaz, que é o papanicolau. Entretanto, no Brasil, ele está longe de alcançar a disseminação ideal. Isso se reflete nas taxas – o número de casos de câncer de colo de útero em nosso país está aumentando, não diminuindo. A campanha de vacinação é válida, sim, como estratégia de saúde pública”, define.


Andrea Fonseca reforça também que os efeitos colaterais relatados em outros países ainda não foram comprovados. Entretanto, ela faz uma ressalva – o esquema escolhido pelo governo brasileiro para realizar a vacinação não é padronizado internacionalmente. A estratégia adotada pelo SUS é constituída de três doses, sendo que a segunda será aplicada seis meses depois da primeira. A terceira, somente após cinco anos. Apesar de adotado no Canadá e na Suíça, exige dedicação para que a última dose não seja esquecida. “Este é um ponto desfavorável, porque ainda não há comprovação na literatura médica de que o intervalo de cinco anos para a última dose não interfere na eficácia da imunização. A maioria dos países adota o período de seis meses entre as doses”, pondera a professora.

Segundo Murad, todo cuidado é pouco com as informações divulgadas. “Os posts nas redes sociais têm um poder incrível de influenciar as pessoas, mas muitas vezes não têm nenhuma base confiável”, alerta. “A visão de que vacina é um estímulo à vida sexual precoce, por exemplo, baseia-se em preconceitos”, diz o especialista.









Nota: A vacina contra HPV é uma falácia!  As vacinas só são eficazes para doenças com relato de cura espontânea.Ora, o HPV é um vírus ENDÓGENO, não tem como ser eliminado. Seria bom achar uma matéria que falasse sobre isso. Vou procurar!Então, o que acontece? Após vacinação, o sistema imunológico vai reagir (e vai ficar reagindo) não só contra o vírus, mas também, de forma 'cruzada', talvez, contra constituintes próprios do indivíduo, levando a reações de autoimunidade.
O desenvolvimento de doenças autoimunes através de vacinas, em geral, já foi relatado neste artigo:
Há também estas matérias:
Pero el carácter de virus endógeno del papilomavirus añade un nuevo y terrible factor de riesgo a estas críticas.
En Estados Unidos, el registro público sobre los efectos adversos de las vacunas ha denunciado 4541 efectos secundarios de Gardasil, entre ellos 11 muertes y 82 reacciones con peligro para la vida.

http://www.madrimasd.org/blogs/salud_publica/2008/12/14/109339
Ver todo o comentário do Dr. Godofredo Arauzo:

Hasta Mayo del 2013, la vacuna contra el PVH, ocasionó 30 020 efectos adversos y 138 muertes y 4050 graves; 947 invalidez permanente: 12 varones, 924 mujeres y 11 de sexo desconocido; 138 muertes: 6 varones; 110 mujeres y 22 de sexo desconocido; PAP anormal 527, displasia cervical 214, cáncer cervical 63. 
El Sistema de Informes de los Eventos Adversos de las Vacunas (VAERS en inglés) asegura que sólo se denuncian del 1% al 2% de lo que sucede.

Os outros comentários também são interessantes, muitos deles.


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