O Papa Francisco não exclui, um dia, considerar demitir-se como o seu antecessor Bento XVI, disse em uma entrevista publicada na sexta-feira, ressaltando que ele "pedia ao Senhor para iluminá-lo quando chegar a hora." (Veja também ITCCS 13 de Junho)
Em entrevista ao diário catalão La Vanguardia e à televisão espanhola Cuatro, o Papa, 77 anos, acredita que Joseph Ratzinger "não fez mal à tradição" ao renunciar ao cargo, em 11 de fevereiro de 2013.
"O Papa Bento XVI fez um grande gesto, ele abriu uma porta. Bento não fez mal à tradição, ele realmente criou uma instituição, aquela de potenciais papas eméritos (...) Eu vou fazer o mesmo que ele, eu vou pedir ao Senhor para me iluminar quando chegar a hora, e Ele me diz o que eu devo fazer. E eu tenho certeza de que ele vai me dizer!".
Francisco não anunciou qual seria a sua decisão se tivesse que se perguntar, em razão da sua saúde ou de habilidades em declínio. Mas ele não descarta uma demissão, congratulando-se com esta nova "instituição" de "potenciais papas emérito".
Além disso, nesta entrevista, o Papa Francisco condena o fundamentalismo religioso, "minoritário": "A mensagem do fundamentalista é ver onde ele pode acertar, pelo menos ideologicamente (...) Nós cristãos também temos grupos fundamentalistas.".
Em outro momento, ele afirma que "a sua oração é hebraica" em razão das "raízes judaicas do cristianismo: Eu rezo todos os dias o Ofício divino ... com os Salmos de David. Recitamos os 150 salmos em uma semana. Assim, a minha oração é hebraica."
O Papa aborda, sobre a Catalunha, a questão do separatismo e da secessão na Europa, "qualquer divisão me preocupa": "é preciso estudar caso a caso", disse o pontífice.
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Nota: ITCCS 13 de Junho
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Tradução e postagem: Portal dos Anjos e das Estrelas de Luz
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