As estrelas são ídolos que fazem parte da vampirização energética da nova Babilônia - por Joël Labruyère

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AS ESTRELAS SÃO ÍDOLOS QUE FAZEM PARTE DA VAMPIRIZAÇÃO ENERGÉTICA DA NOVA BABILÔNIA

Quando queremos nos elevar pela vontade, buscar o poder, a fama e a glória neste mundo: podemos empreender um caminho de falsa santidade como os iniciados da “mão direita” que têm cultivado uma personalidade refinada ou, pelo contrário - mas isso dá no mesmo -, podemos tomar o caminho da “mão esquerda” revelando a força que nos eleva acima da humanidade comum. Em ambos os casos, se tivermos êxito na ação escolhida, pode ser concedida uma posição na hierarquia terrestre, servindo a uma egrégora.

Podemos nos tornar um imortal errático pela arte ou pela ciência?
Perfeitamente. Desde o desenvolvimento dos meios de comunicação, um ser que se torna celebridade no plano internacional assume naturalmente, graças ao seu carisma, uma posição de destaque na hierarquia planetária. É assim que os cantores de rock ou as estrelas de cinema se promoveram em uma dimensão invisível. O artista pode ser totalmente depravado ou, bem ao contrário, ele pode ser um grande humanitário. O resultado é essencialmente o mesmo, pois, graças ao seu carisma midiático, a personalidade se torna tão luminosa no plano astral que ela acaba dominando a parte da humanidade que está afinada com a sua frequência. Aqui, o bem e o mal são apenas os dois lados do jogo da dualidade terrestre. Mas, é claro, os humanos que se elevaram à categoria de semideuses graças ao seu talento ou à sua ação, são, aos olhos da massa, seres divinos. No sistema político, eles são distinguidos com medalhas, com condecorações, com prêmios, a fim de autenticar o seu poder oculto. Dessa maneira, quando uma personalidade no cenário midiático recebe uma condecoração no nível nacional ou internacional, isso simboliza a sua promoção na hierarquia invisível. Estas condecorações têm uma função mágica, semelhante aos títulos pomposos conferidos aos iniciados da hierarquia eclesiástica ou maçônica. Cada grau maçônico simboliza um grau atingido nas hierarquias inferiores invisíveis, mas é preciso ter dado prova dos seus méritos no serviço ao “príncipe deste mundo” para ganhar um lugar de destaque na sua administração.

Um cantor de rock, por exemplo, pode ter acesso a isso?
Tomemos os exemplos famosos, como Mick Jagger, Paul McCartney ou Bob Dylan - sem esquecer Elvis Presley que é um ídolo que recebe um culto religioso. Assim, hoje, quando um americano sabe que vai morrer, ele diz que vai se juntar a Elvis!
Mick Jagger, o incitador dos Rolling Stones cantando “sympathy for the devil / simpatia pelo diabo”, foi condecorado com o título de Lorde da Inglaterra. Simbolicamente, isso é herdar um domínio no lado invisível do império britânico (idem para Paul McCartney, dos Beatles).
Bob Dylan, o príncipe dos poetas da geração do rock, foi promovido a um nível elevado pelas autoridades maçônicas americanas e internacionais. Lembremo-nos do seu abraço com João Paulo II, depois que Dylan primeiramente passou na sinagoga de Roma. Muitos países o condecoraram com o título de Cavaleiro das Artes e das Letras, o que reflete a honra que lhe é dada na dimensão oculta.
Estes artistas midiáticos e idolatrados têm trabalhado para engrossar algumas egrégoras, e a cada trabalho recebem o seu salário. Nada é por acaso. Seja Madre Teresa ou Madonna, é a mesma luta profissional para a promoção na hierarquia luciferiana. Há apenas uma tênue diferença entre a bondade ostentada por grandes humanitários e a sensualidade das estrelas. É preciso ter feito bons e fiéis serviços às hierarquias inferiores, quer estejam conscientes disso ou não. A um dado momento, o iniciado sabe que ele foi escolhido, pois os poderes que lhe são outorgados neste mundo são exorbitantes - fama, riqueza, honra, poder. No entanto, o escolhido que não andar direito, corre o risco de ser relegado ao esquecimento.

O que acontece com as celebridades assassinadas ou que morrem prematuramente?
Geralmente, elas são enviadas ao outro lado para serem utilizadas como médiuns, a fim de transmitirem às lojas ocultas as informações sobre o futuro. Tudo tem sentido na economia das hierarquias planetárias. Como é dito: “cada cabelo é contado”.
Um escolhido pelo sistema hierárquico planetário é um ser que tem qualidades espirituais especiais. Ele fez um pacto para obter seu poder, seu talento e sua fortuna anormal. Ele se empenhou em ser um servo. Ele pode concentrar a energia de milhões de seres, a fim de redistribuir esta energia astral em outras dimensões, em benefício das hierarquias inferiores.

A imortalidade das grandes figuras é então fictícia e relativa?
O fantasma do Elvis Presley não será um ídolo eterno que a América irá cultuar. Além disso, não é certo que a entidade Elvis Presley seja capaz de dirigir conscientemente a sua carreira mágica no além. A sua imagem é utilizada, mas a entidade não tinha alcançado um nível suficiente de controle oculto. É um instrumento. Pouco a pouco a imagem astral vai se apagando e desaparecendo.
De qualquer modo, a função esotérica da glória neste mundo consiste em constituir ao redor das personalidades carismáticas, lareiras de alimentação energética. As estrelas são os escravos da Grande Babilônia. Os grandes personagens políticos estão acima das celebridades na hierarquia, pois as estrelas são apenas seus servidores, seus bobos da corte, eventualmente suas prostitutas. É por isso que nenhuma celebridade doshow business ataca o sistema que a suporta e que poderia matá-la. Alguns artistas importantes se rebelam em um contexto de protesto delimitado, mas jamais eles irão revelar os segredos iniciáticos - desde que eles entendam como isso funciona!
O Sistema é protegido. Um artista pode apresentar um perfil rebelde antes de ter acesso ao sucesso, mas assim que ele se torna famoso, ele participa do jogo como uma criança obediente, se não ele perde esta fama.
A Brigitte Bardot arranhou o sistema, mas não em relação às responsabilidades superiores, pois ela é um produto desde antes do seu nascimento. Ela dispõe de alguma egrégora e possui um pequeno nicho de “santidade” na hierarquia, embora apenas pelo reflexo astral dos seus anos de glória. Ela então participa disso, mesmo o sistema tentando pará-la por seus posicionamentos politicamente incorretos, os quais não irão lhe render um título eterno como a outras estrelas conscientes dos mecanismos esotéricos, e que são iniciadas. Bardot está protegida pela sua imagem astral, ainda viva, mas em ruínas.
Para fazer parte de uma egrégora, é preciso ter desenvolvido uma consciência luciferiana potente a serviço da Ordem Mundial. Bardot será recuperada depois da sua morte, se ela optar por ficar no sistema.
Estas entidades podem escapar um dia do desejo de brilhar e de serem conhecidas? Será que há acesso ao nível mais alto da fama se isso não foi desejado durante muitas encarnações?

E os grandes nomes do passado?
Estes seres, cuja glória foi póstuma, não foram divulgados pela mídia durante a sua vida, e somente a sua imagem astral pode ser utilizada pelas entidades ocultas que gerenciam a circulação energética em seu favor.
É como resgatar os direitos de um autor fazendo frutificar o valor comercial do seu nome. Algumas egrégoras exercem o direito de explorar a imagem de um santo ou de um personagem histórico, e captam assim os sentimentos ligados ao seu nome, mas a alma do personagem não está mais nesse circuito.
Por exemplo, Francisco de Assis teria se negado a servir de estímulo para alimentar um culto da sua personalidade, mas isso não impede a egrégora católica romana de utilizar sua imagem de santo para vampirizar os adoradores do “poverello” (homem pobre).
Esta organização de vampirização astral é a “Grande Babilônia”, com seus deuses e seus heróis. É uma máfia oculta que gera imagens de grandes personagens mundiais que não estão implicados neste sindicato, já que eles saíram definitivamente do circuito dos renascimentos, ou estão encarnados de novo na Terra no maior anonimato.
Por exemplo, quando Platão reencarnou pela última vez, isso foi na personalidade de um escritor do século XIX totalmente desconhecido. Os grandes papéis não são necessariamente aqueles que a história registra. Tudo isso é muito aleatório. Por exemplo, Vincent van Gogh morreu pobre e desconhecido. Entretanto, uma das suas pinturas é a mais cara do mundo. Desde então, falamos muito dele e construímos um mito em torno da sua imagem, sem que ele estivesse implicado neste circo.
Formou-se um culto ao redor da imagem astral de van Gogh. É pouco provável que ele descubra que foi apenas um pintor fracassado durante sua jornada aqui embaixo e que, misteriosamente, se tornou o mais caro do mundo! Tudo isso é muito oculto. Por que um homem que não teria vendido um quadro durante a sua vida acabaria se tornando um morto riquíssimo? O mundo invisível desvia em seu proveito as obras possantes. Poderíamos citar Mozart e muitos gênios, malditos durante a sua existência, mas que o sistema recupera pela sua atmosfera cultural que, de outra forma, seria estéril e vazio.
Alguns médiuns contam às pessoas que eles foram um personagem do passado. Segundo as descrições, foi um padre egípcio ou uma princesa céltica. Isso é um absurdo. É preciso lembrar que todo lisonjeador vive às custas daquele que o escuta.

Quem dirige o circuito da fama?
Às entidades irregulares, é concedido um lugar nas hierarquias inferiores, graças a um desenvolvimento oculto que lhes permite não retornar à encarnação. Estas entidades são organizadas em concessões que exploram as reservas energéticas da alma humana. Este comércio maligno remonta a tempos muito antigos. Estas entidades por vezes usurparam a identidade e mesmo a aparência dos deuses que se acoplam ao circuito do Sistema Solar. Estes falsos deuses e estas entidades irregulares formam as hierarquias planetárias mais baixas. É um circuito fechado excluído do mundo divino.
Isso é mantido pela recuperação da energia da alma humana que por si só pode sintetizar a força universal fundamental. Por isso, o método privilegiado para captar a energia da alma é através dos rituais e da oração. Pelo fato das religiões terem perdido o monopólio do culto das divindades, foi desenvolvido um sistema midiático internacional que bombeia uma energia enorme, mesmo com uma taxa vibratória depreciada. Este sistema permite então que as celebridades tenham acesso a um status de semideuses aos olhos das multidões que querem ídolos para adorar no lugar das divindades ultrapassadas.
Esta crise acabará por fazer aparecer um personagem messiânico que irá se apresentar como o salvador, o avatar divino que veio sobre a Terra. As lojas orientais e ocidentais estão discutindo sobre este assunto, sem contar o messianismo judaico que queria impor o seu rei David.
Um consenso será adotado, se isso já não ocorreu. Que o espetáculo comece!
Nós falamos da pseudo-imortalidade dos “mestres” da hierarquia planetária. Nós vemos que para chegar a se elevar nesses graus é preciso ter desenvolvido um poder oculto especial. Este poder está ligado à Kundalini inferior e não apresenta qualquer caráter libertador no sentido espiritual. Portanto, como um ser que não empreendeu este caminho de poder pode sair do circuito terrestre?
A condição para sair do circuito é não se associar mais a isso. Portanto, é preciso entender que o desenvolvimento dos nossos poderes naturais - como recomenda o ocultismo - é mais um entrave do que uma ajuda.
Nós não temos que procurar mais poder se quisermos sair de um circuito que é galgado especificamente ao se desenvolver um poder anormal.
Se não procurarmos nem a fama, nem os poderes ocultos, nem a glória, nem a fortuna neste mundo, então, já estamos meio fora do negócio, pois nós não teremos mais interesse para as hierarquias inferiores que vivem da exploração das ambições mundanas. Ao nos considerarmos então como criaturas sem importância, comuns, sem sucesso, esta é a nossa vantagem, pois as entidades luciferianas que tomam conta do circuito planetário não podem imaginar que podemos buscar outra luz além daquela que ilumina o seu universo de ilusão.
Ao nos tornarmos interiormente como crianças pequenas, e com o ar de nada, saímos do jogo sem sermos notados. Obviamente, é preciso romper os laços com as seduções da Grande Babilônia, com suas paixões, suas tentações e suas ilusões - tudo o que mobiliza os homens comuns.
Isso, evidentemente, não é fácil quando se tem uma personalidade desenvolvida, pois ela sempre quer se tornar mais avantajada, mais inteligente, mais forte, talentosa, etc..
É preciso passar e vencer as três tentações no deserto: o orgulho, o poder e o apego à riqueza. Ou seja, é preciso tomar o caminho oposto daqueles que se tornam importantes e que são, então, recuperados pelas hierarquias inferiores que os ficam tentando com a isca da glória, do poder e da riqueza.

Como um ser dotado de uma personalidade desenvolvida pode se liberar? Aquele que brilha com um certo carisma, que é ambicioso, pode escapar à tentação da fama, do poder e da riqueza?
Ele deve tomar consciência de que o desenvolvimento dos seus poderes pessoais irá levá-lo a fazer um pacto com os poderosos - no plano visível ou invisível - os quais poderiam torná-lo seu aliado ou um servo, se detectarem nele um potencial. Os monastérios e as lojas maçônicas estão cheios de escravos que se curvam, por causa do orgulho espiritual ou pelo elitismo que os devora.
Se for o caso de uma personalidade ambiciosa, dolosa ou negligente, é evidente que não se deve reprimir o que se é. É preciso converter as fraquezas em virtudes, restituindo ao universo a essência dos nossos poderes individuais. Aquele que tiver um senso de organização, pode encontrar o seu lugar em um grupo espiritual de boa fé onde ele poderá beneficiar os outros com as suas habilidades. Aquele que for ambicioso, deve buscar um objetivo espiritual elevado na medida do seu desejo. Aquele que for um líder, pode ajudar os outros a irem para a Luz, dando exemplo de dedicação e zelo. Então, aquele que tiver falhas relacionadas com o orgulho, com o gosto pelo poder ou com o desejo de expansão, poderá colocá-los a serviço do seu desejo de verdade e de liberação.
Os servidores da verdade não são nem indecisos, nem desprovidos de vontade. A sua vontade ardente é convertida em disposição para servir.
Na via espiritual regular, agimos com vontade e determinação, mas não buscamos ganhos pessoais, ao passo que na via irregular, apenas é buscado o poder para si mesmo.
As duas imortalidades, a verdadeira e a falsa, decorrem de duas atitudes opostas: servir ao Pai ou servir ao mundo.
As ideias New Age, confusas e complacentes, assim como a religiosidade mundana, tentam conjugar estas tendências inconciliáveis. Mas só há uma via de imortalização: é sair do circuito da morte.

Então, como alguém se torna imortal?
Na via regular, é preciso o desejo sincero e consciente de retornar à nossa origem - na medida em que tivermos conservado o anseio por este paraíso perdido.
Na via dos anormais das hierarquias inferiores, é preciso o desejo de se tornar um deus no inferno - pois já não se sabe de onde veio, e vê-se que a única maneira de avançar é fugindo em frente.
Entre os dois, há os mornos, aqueles que sempre irão perguntar qual caminho é o mais seguro, ou a maioria, que nada pergunta.

Joël Labruyère


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Fonte: 

Vídeo ilustrativo:

Tradução e postagem: Portal dos Anjos e das Estrelas da Luz


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