Também chamado de solstício de junho ou de inverno, a data também marca a chegada do verão no hemisfério norte, onde o Sol atingirá a menor declinação, tornando esta a noite mais curta e o dia mais longo do ano.
Ao contrário do que muitos pensam, as estações do ano nada tem nada a ver com a aproximação maior ou menor entre a Terra e o Sol. O solstício é causado por dois fenômenos astronômicos e naturais: a translação da Terra ao redor do Sol e a inclinação do eixo terrestre.
A figura acima ajuda a compreender o fenômeno. Para dar uma volta ao redor do Sol, a Terra leva 365 dias e mais seis horas. Durante essa viagem, a inclinação do eixo não muda e sempre parece apontar para a mesma posição no espaço. Essa inclinação, que é de 23.5 graus, faz com que os hemisférios recebam a incidência de raios solares de forma diferente durante o ano.
Durante o solstício de inverno a inclinação do eixo é mínima no hemisfério Sul (lado direito do gráfico), fazendo com que as regiões abaixo da linha do Equador fiquem menos expostas aos raios do Sol. Ao mesmo tempo, o hemisfério Norte do planeta estará sendo mais favorecido, com maior incidência solar. Ou seja, enquanto nós comemoramos a chegada do inverno, os habitantes do hemisfério norte comemoram o início do verão.
Pelo gráfico é possível ver que a situação se inverte no mês de dezembro, quando teremos o Solstício de Verão, marcando o início da temporada da estação quente abaixo do equador e o início do inverno no hemisfério norte.
Trópicos
As linhas dos trópicos de Câncer e Capricórnio vistas em um mapa foram definidas em função dos solstícios. Durante o solstício de inverno no hemisfério Sul os raios de Sol incidem perpendicularmente à Terra na linha do trópico de Câncer, lá no hemisfério norte. Isso se inverte no mês de dezembro, quando ocorre o solstício de verão no hemisfério Sul. Neste dia os raios solares atingem a Terra perpendicularmente à linha do trópico de Capricórnio.
Fonte: Apolo11.com
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