Duas ondas fortes de plasma, resultados das erupções ocorridas no Sol em 13 e 14 de junho, atingiram a Terra quase simultaneamente e causaram uma tempestade magnética, evidenciam os dados doCentro de Prognósticos Climatológicos Espaciais da Administração Nacional Oceanográfica e Atmosférica (NOAA) dos EUA.
Conforme a informação do Centro, às 21h00 GMT no sábado o índice Kp (atividade geomagnética), medido por uma rede de estações magnéticas terrestres, atingiu 5 pontos – o nível mínimo, considerado tempestade magnética. Para as 03h00 GMT no domingo o índice decaiu a 4 pontos e continua a este nível. Além disso, os satélites GOES registaram o crescimento do afluxo de prótons perto do nosso planeta.
imagem retirada do site www.apolo11.com |
O gráfico acima mostra o Índice KP de atividade solar e é atualizado a cada 3 horas.
Os valores são derivados do tradicional Índice K, informados por uma série de magnetômetros instalados principalmente no Canadá e EUA. O índice retrata diretamente a intensidade do fluxo solar e as perturbações causadas na alta atmosfera terrestre, principalmente a ionosfera.
O Índice KP varia conforme a hora do dia, época do ano e também com a posição da Terra em relação ao Sol. Também existe relação direta com a quantidade de manchas solares. Quanto mais alto o índice, mais ruidoso está o Sol e mais radiação ionizante atinge a Terra.
Quando o índice KP está abaixo de 5 as condições da ionosfera estão quietas. Acima desse número já ocorrem tempestades geomagnéticas, sendo que números acima de 6 já são considerados preocupantes e diversas empresas e instituições são alertadas sobre a possibilidade de interferências e danos em equipamentos.
Fonte: www.apolo11.com
Registro de auroras boreais devido esta tempestade geomagnética:
Southland, New Zealand |
Crater Lake National Park, Oregon |
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