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A pequena foi denunciada em junho de 2012 depois que seu padrasto foi acusado pela polícia de estuprar a menina e matar um bebê que tinha tido com ela, que foi achado enterrado em sua residência na ilha de Feydhoo, no norte do país.
A menor de idade também foi condenada ontem a oito meses de detenção em um centro de menores, e receberá as chicotadas quando completar 18 anos.
O padrasto é acusado de abusos sexuais a menores, posse de pornografia e assassinato premeditado, mas o julgamento dele ainda não foi realizado.
A mãe é acusada, por sua vez, de encobrir o assassinato e violação.
No entanto, a menina foi julgada por manter relações sexuais antes do casamento, um delito no país islamita do oceano Índico, que mistura a lei da sharia com elementos do direito inglês. O Governo maldivo mostrou sua rejeição à sentença.
"Não estamos contentes com as sentenças de chicotadas e estamos em contato com o Poder Judiciário para tentar fazer com que as leis sejam mais humanas", disse à agência Efe Masood Ahmad, secretário de imprensa do Governo do arquipélago.
A Anistia Internacional denunciou o uso das chicotadas como uma forma de castigo "cruel, desumano e degradante".
O arquipélago das Maldivas é o país islâmico menos povoado do mundo, com 350 mil habitantes, e está é por cerca de 1.200 ilhas localizadas no oceano Índico, das quais apenas 200 são habitadas.
via: http://br.noticias.yahoo.com/governo-diz-89-4-dos-s%C3%ADrios-votaram-favor-144127337.html
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