Hell's Angel - DOCUMENTÁRIO: Anjo do Inferno - Madre Teresa de Calcutá - Por Christopher Hitchens (LEGENDADO)

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" MT [Madre Teresa] não era uma amiga dos pobres. Ela era uma amiga da pobreza. Ela disse que o sofrimento era um presente de Deus. Ela passou a vida em oposição à única cura conhecida pela pobreza, que é o empoderamento das mulheres e a sua emancipação a partir de uma versão histórica da reprodução obrigatória".
- Christopher Hitchens
Christopher Hitchens


“Não há nada escondido que não venha a ser revelado, nem oculto que não venha a se tornar conhecido" (Mateus 10.16b).

 A VERDADE ILUMINA


Penn And Teller BS Christopher Hitchens Sobre Madre Teresa

Há muitas evidências que apontam para a Madre Teresa como sendo qualquer coisa EXCETO "santa".





Leia mais aqui: 

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"Vous ne voyez pas que celui qui accorde le prix Nobel est le même que celui qui fabrique les armes. On vous le dit et on vous le répète, mais cela n’imprime pas, et dès qu’une nouvelle mère Térésa se lève, vous applaudissez de vos petites menottes.
Comment des enfants pourraient-ils imaginer que le grand humanitariste est Satan en personne? A sa place, vous agiriez pourtant ainsi. Vous vous montreriez sous le masque de la philanthropie. Vous enduiriez vos pattes griffues avec de la farine. Vous vous présenteriez comme un être de lumière."

"Vocês não veem que aquele que dá o prêmio Nobel é o mesmo que aquele que fabrica as armas. Nós o dissemos e repetimos, mas isso não imprime, e quando uma nova mãe Teresa surge, vocês batem palminhas. Como as crianças poderiam imaginar que o grande humanitarista é Satã em pessoa? No seu lugar, vocês agiriam, no entanto, assim. Vocês iriam se mostrar sob a máscara da filantropia. Vocês iriam untar suas garras com farinha. Vocês iriam se apresentar como um ser de luz."

(trecho de texto traduzido pelo Portal dos Anjos)


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Anjo do Inferno - Madre Teresa de Calcutá - Por Christopher Hitchens (LEGENDADO)
Prestem atenção no que é mencionado no vídeo:
De todos os milhões de dólares arrecadados pelo mundo todo pela Madre Tereza nenhum centavo foi gasto para ajudar os pobres!!!!!
Não se compravam remédios para os doentes, nem uma única cama decente.
Não foi feito nenhum hospital.
Não se contratou nenhum médico.
Todo dinheiro era remetido ao Vaticano, que usava uma parte do dinheiro para construção de novos "depósitos terminais" de doentes.

Madre Teresa acreditava que só se poderia ir ao céu pelo sofrimento.






https://youtu.be/_n_OcqljEUk


ERRO EM 21:55 - "não foi uma pergunta que jamais lhe foi feita". Sorry.
ERRO EM 09:21 - "em seu próprio útero." Sorry.

Documentário sobre Madre Teresa de Calcutá, narrado por Christopher Hitchens.

Madre Teresa de Calcutá é uma mulher ainda hoje admirada por muitos, inclusive ateus. Pois aqui está a verdade sobre ela: alguém que tinha interesses apenas em se auto promover (para conseguir uma canonização rápida), que recebeu milhões de dólares sem jamais tê-los aplicado em favor dos mais pobres e que, ao invés disto, o usou apenas para criar conventos por todo o mundo.

O chamado "Lar dos Moribundos", que ela criou na Índia, servia apenas como depósito de seres humanos, os quais não recebiam qualquer cuidado ou medicamentos. Além disto, devido às péssimas condições de higiene do local, muitos que entravam ali com doenças de simples tratamento acabavam saindo mortos.

Uma pessoa, portanto, que está longe de poder ser chamada de "boa".

A FONTE É UNIDADE: Porventura a fonte deita da mesma abertura água doce e água amargosa? A sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia. Não se deve pensar que as tentações também são trazidas pelo PAI.
       “O PAI não pode ser tentado pelo mal.” A santidade, a unidade da  FONTE fazem com que a dualidade seja uma impossibilidade para a UNIDADE. Sendo A UNIDADE tão oposta ao mal, ninguém pode colocar sobre o PAI a culpa das tentações nas quais possa estar envolvido.



"A embarcação dos Arcontes foi banida para fora desse sistema solar, ano passado, no mês de agosto.
As únicas resistências que existem, quando falamos de adequação ou adaptação entre as recepções de Energias e as reações, ao nível da Terra, são unicamente ligadas a dois fatores que são, de um lado, a inércia da humanidade ainda adormecida que não crê nem na Luz, nem na Sombra e que tem uma vida vegetativa e também, a alguns seres que foram chamados, pomposamente, as elites e que, elas, se apóiam, se querem, sobre os mecanismos de poder ligados ao dinheiro, ligados à economia, para mantê-los na escravidão com seus acólitos."

OMRAAM (Aïvanhov) (12.06.2010)
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O PAI É O CRIADOR, A UNIDADE PAI/MÃE, É SABEDORIA DIVINA, É VERDADE É LUZ!
DEUS = DEMIURGO - a PALAVRA DEUS - é uma palavra qualquer e nada tem a ver com O NOME DO PAI/LUZ - é apenas uma palavra que pode ser usada para diversas deidades e até para o DIABO QUE É O DEUS DA MENTIRA, DA ESCURIDÃO E FALSIDADE. A PALAVRA DEUS PODE SER USADA PARA DAR NOME A QUALQUER COISA MENOS PARA O VERDADEIRO PAI A FONTE UNA!

O Demiurgo:É o criador do Mundo inferior (ou material). É considerado o chefe dos Arcontes possuindo sabedoria limitada e imperfeita.

É o Deus do Velho Testamento da Bíblia. Este ente tem a arrogância típica dos que se acham onipotentes. Criador de toda dualidade que conhecemos, acha que todos devem curvar-se a sua divindade: "Não terás outros deuses diante de mim" é seu lema.


ABBA PAI
“Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Abba, Pai.” Rom. 8.15

Assim como o sabem, Cristo pronunciou uma palavra precisa que era

Abba.

Ele sempre chamou a Entidade que o enviou como Fonte de tudo, Pai, e é realmente o Pai que o enviou.

Quem é o Pai?

O Pai é a Fonte Una/Pai/Mãe.

A palavra DEUS - é totalmente dualista - pode ter várias conotações que é o conjunto de caracteres compreendidos na significação de um dado termo, conceito ou ideia. Além do sentido referencial, literal, cada palavra remete a inúmeros outros sentidos, virtuais, conotativos, que são apenas sugeridos, evocando outras ideias associadas, de ordem abstrata, subjetiva.


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1) “vamos usar a "poderosa ferramenta" que dispomos livremente: NOSSA IMAGINAÇÃO e vamos criar ...”
Vamos sim aceitar e deixar a Inteligência da Luz trabalhar em nós: ‘ou é a vontade pessoal, ou é a vontade da FONTE’, disse OMRAAM (Aïvanhov) na mensagem de 30 de Maio último.

2) “...nós temos este PODER ...”
Não, nós não temos ‘poder’, isto é ilusão. As mensagens são claras quanto a isso. Por isso que nos é solicitado Simplicidade e Humildade para que a fluidez da Unidade possa nos acompanhar.

3) “DEUS em nós é puro Amor incondicional,...”
A FONTE em nós, e não Deus, é puro Amor... .

4) “A máxima de Jesus é: AMEM-se UNS AOS OUTROS COMO EU VOS AMEI ...”
Sim, está é a máxima do Cristo, KI-RIS-TI. Como disse UM AMIGO (14.03.2010), “É pela chamada dos sinais de ignição da Consciência, criados pela Vibração em uníssono com esta Luz que chega agora a vocês, que o Mestre da Luz os conduzirá, quando voltar, quando lhes perguntará se querem segui-lo.”

O VERDADEIRO NOME DO PAI SOMENTE JESUS CRISTO SABE.
 Os Arcanjos nos alertam para ficarmos despertos quanto ao DEMIURGO QUE É UMA ESPÉCIE DE "DEUS" E NADA TEM A VER COM CRIADOR - SITUAÇÕES TOTALMENTE DIFERENTES!
Temos nossa SOBERANIA que é ligada ao abandono à luz. Como disse o Arcanjo Rafael: Ser soberano de si mesmo é ter confiança na própria vibração.

Relatos e depoimentos sobre os reais propósitos de Madre Tereza de Calcutá.
Madre Teresa de Calcutá, santa ou fraude? Madre Teresa de Calcutá é considerada uma santa. Assim a opinião pública decidiu – e, daí para frente, sua santidade não foi mais questionada, fizesse ela o que fizesse.

O modo como aceitava dinheiro e favores de ladrões e corruptos. Um dos casos mais famosos é o de Charles Keatings, do Lincoln Savings and Loan, da Califórnia.

Charles era um católico fundamentalista. Foi condenado a 10 anos de prisão por roubar em torno de US$ 252.000.000 de 17.000 fundos de aposentadoria de gente humilde. Mas, deu a ela mais de um milhão de dólares e lhe emprestava com frequência seu avião particular.

Em troca, ele fazia uso de seu prestígio como “santa”. E ainda queria se comparar ao apóstolo Paulo... Note-se que o apóstolo Paulo vivia do próprio trabalho e não às custas dos crentes.

As pessoas enviavam a ela milhões e milhões de dólares em donativos para que ela construísse seus hospitais. Apenas numa conta, nos EUA, havia mais de US$ 50 milhões. O resto estava espalhado pelo mundo (menos na Índia, onde ela teria que prestar contas pelo que recebia).

Entretanto, esse dinheiro era usado para construir novos conventos da ordem pelo mundo. Quando ela morreu, as irmãs já estavam instaladas em 150 países. Seus hospitais eram, na verdade, galpões rústicos e mal equipados aonde as pessoas iam para morrer.

Não havia médicos nem higiene e os “diagnósticos” eram feitos por leigos, como as irmãs e os voluntários. E não havia interesse em se encaminhar os doentes para hospitais de verdade. A ideia era a de que se deitassem nas macas ou no chão e sofressem até morrer.

Em todos eles havia um quadro na parede que dizia: “Hoje eu vou para o Céu”. Faltava morfina, anestésicos e antibióticos. Apesar dos milhões nos bancos, que permitiriam a construção de hospitais-modelo, a economia era a palavra de ordem. As injeções, quando havia o que injetar, eram feitas com agulhas lavadas na torneira e que eram usadas até ficarem rombudas e provocarem enorme sofrimento nos doentes.

Penalizadas, as voluntárias pediam dinheiro para comprar agulhas novas; mas, as irmãs insistiam na virtude da pobreza. E quando uma irmã ficava doente? “Reze”, era a resposta.

Aliás, madre Teresa dava grande importância ao sofrimento. Dizia que o sofrimento dos pobres purificava o mundo e que eles davam um belo exemplo (e, naturalmente, não fazia nada para reduzi-lo). Será que alguém perguntou a opinião dos pobres? Note-se, contudo, que quando ela própria ficava doente, corria a internar-se nos melhores e mais caros hospitais, jamais em suas “Casas de Moribundos”.

Apesar de toda sua fortuna, madre Teresa insistia em manter a imagem de uma ordem de irmãs pobres e mendicantes. Tudo tinha que ser mendigado a cada dia: comida, roupas, serviços. Se a coleta fosse pequena, comia-se menos.

Em certa ocasião, as irmãs receberam um grande carregamento de tomates e, para que não se estragassem, fizeram extrato. Foram severamente repreendidas por madre Teresa: “Quem guarda comida de um dia para o outro, está duvidando da Providência Divina”.

Assista este vídeo e tire suas proprias conlusões!!

O Exorcismo de Madre Teresa de Calcutá

Agness Gonxha Bojaxhiu, conhecida como Mãe Tereza de Calcutá, nasceu na antiga Albânia, em 27 de agosto de 1910. Em 6 de janeiro de 1927, sendo então freira, se estabeleceu na Índia onde iniciou um movimento de caridade o qual é hoje a organização internacional Missionários da Caridade. Foi honrada pelo mundo quando em 1979 recebeu o Prêmio Nobel da Paz. Em 1980 foi-lhe conferida a mais elevada condecoração da Índia, o Bharat Ratna e em outubro de 1985 foi calorosamente ovacionada na celebração do Quadragésimo Aniversário das Nações Unidas.
"E disse-lhes: Vós sois os que vos justificais a vós mesmos diante dos homens, mas Deus conhece os vossos corações, porque o que entre os homens é elevado, perante Deus é abominação". Senhor Jesus Cristo, Lucas 16:15
"Se vós fósseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia". Senhor Jesus Cristo, João 15:19

O Exorcismo em "Madre" Teresa
Aqui um trecho traduzido da matéria:
“O exorcismo aconteceu em um hospital para onde ela havia sido levada devido a problemas cardíacos, disse o Arcebispo de Calcutá Henry D’Souza. Ele disse que notou que enquanto calma durante o dia, à noite Madre Teresa parecia “extremamente agitada”. D”souza afirmou que Madre Teresa chegava a arrancar fios e outros aparatos de aparelhos de monitorização acoplados a seu corpo. Disse ele ainda que era quando acreditava que Madre Teresa podia “estar debaixo do ataque do mal”. D’Souza sugeriu a Madre Teresa que a mesma fosse submetida a um exorcismo, e ela concordou”. Para ver a matéria, na íntegra:

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Para quem conhece a devassidão da apostasia da Igreja Católica Romana, não é nada curioso que uma das mais importantes figuras do catolicismo no mundo, candidata à canonização – Madre Teresa de Calcutá (na foto com Danielle Duvalier, esposa de Jean-Claude Duvalier, o "Baby"-Doc, um dos ditadores mais sanguinários da História) – ao invés de proferir uma prece cristã, tenha entoado uma adaptação de um antigo mantra dos Upanishads (tratados monísticos das doutrinas secretas hindus de 800-600 AC), modificado pelo ambientalista e monge Jainista Satish Kumar. O mantra original diz: ‘Leve-me do irreal para o real! Leve-me da escuridão para a luz! Leve-me da morte para a imortalidade’.
Em 19 de outubro de 2003 a falecida Mãe Teresa de Calcutá foi beatificada pela Igreja Católica Apóstata Romana.
"Nós detemos sobre esta terra o lugar do Deus Todo-Poderoso"

-Papa Leão XIII-

From Cited in Double Cross by Chick Publications, p. 27
quoting THE GREAT ENCYCLICAL LETTERS OF POPE LEO XIII
p. 304, Benziger Brothers (1903)
“E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão”

Apocalipse 13:11
Artigo Relacionado: Era Madre Teresa de Calcutá uma Cristã Verdadeira?
INTELLECTUS

Extraído de: http://intellectus-site.com/site2/artigos/exorcismo-madre-teresa-de-calcuta.htm

Arcebispo: Madre Teresa passou por exorcismo
September 7, 2001
Madre Teresa de Calcutá
Por Satinder Bindra
CNN New Delhi Bureau
VIDEO
CNN's Satinder Bindra talks with Archbishop Henry D'Souza about the exorcism performed on Mother Teresa (September 7)
Play video
(QuickTime, Real or Windows Media)

CNN's Satinder Bindra reports on letters from Mother Teresa that show she often was tormented by doubts over her faith (September 7)
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(QuickTime, Real or Windows Media)
Kolkata, na Índia (CNN) - Altos funcionários da igreja em Kolkata, anteriormente chamado de Calcutá, na Índia, reconhecer a Madre Teresa tinha um exorcismo realizado nos seus últimos anos de vida.
O exorcismo ocorreu em um hospital, onde ela tinha ido devido a problemas cardíacos, disse o arcebispo de Calcutá, Henry D'Souza. O próprio arcebispo tinha sido internado na mesma unidade e partilhavam o mesmo médico como Madre Teresa de Calcutá.
Ele disse que notou que, enquanto Madre Teresa estava calma durante o dia, à noite ela estava "extremamente agitada." D'Souza, disse que Madre Teresa retirava fios e outros equipamentos de monitoramento presos a seu corpo.
Ele disse que é quando ele acreditava que Madre Teresa "poderia ​​estar sob o ataque do maligno". Ele se ofereceu para organizar um exorcismo para a freira idosa. Ela concordou.
INFORMAÇÃO EXTRA
Trechos de cartas de Madre Teresa
"Então eu disse: vamos fazer a oração de exorcismo sobre ela. Então eu liguei para um dos sacerdotes que era um homem santo em Calcutá", disse D'Souza. "Eu lhe disse: 'Por favor, diga a oração de exorcismo sobre Madre Teresa. E ele levou um susto e disse: 'É obrigação rezar e que eu deveria expulsar o demônio se ele está lá?' "
"Eu disse: 'Sim, você faz." Mas ele diz: "O que o diabo faz para mim?" Eu disse a ele: 'Você comanda o diabo para ir se ele está lá. Em nome da igreja, como arcebispo, eu ordeno que você vá e faça. "
Após o exorcismo acabar, o arcebispo disse que Madre Teresa "dormi como um bebê."
Ele enfatizou que outros grandes líderes religiosos enfrentaram desafios semelhantes.
D'Souza disse que as revelações sobre Madre Teresa mostram que ela era "tanto santo e humano", tornando-a ainda mais especial.
O arcebispo também corroborada relatórios anteriores sobre CNN que a Madre Teresa sentiu-se abandonada por Deus, às vezes durante sua vida.
Essas revelações foram feitas primeiro a CNN por confidente mais próximo de Madre Teresa, Irmã Nirmala, que agora dirige a ordem, Missionárias da Caridade, fundada por Madre Teresa em 1950.
"Isso é parte da vida espiritual das pessoas, e às vezes Deus quer unir a alma de perto para si mesmo. Ele irá permitir-lhes sentir-se abandonado por ele. Jesus também na cruz, senti que ele estava abandonado", disse a irmã Nirmala.
Ela disse Madre Teresa é mais lembrada por sua humanidade -. "Como ser humano que ela era, como ela era amorosa Como ela queria ser um de nós."
D'Souza, disse à CNN que a Madre Teresa sentiu-se abandonada especialmente em seus primeiros anos - sentimentos que ela revelou em cartas.
Ela disse em uma carta que escreveu que ela estava andando pelas ruas de Calcutá durante todo o dia à procura de uma casa onde ela poderia começar seu trabalho.
"No final do dia, ela voltou e ela escreveu em seu diário:" Hoje, eu vagava pelas ruas o dia inteiro. Meus pés estão doendo e eu não tenho sido capaz de encontrar um lar. E eu também tive a tentação, do tentador me dizendo: "Deixe tudo isso, volte para o convento em que você veio." '"
Ela encontrou sua casa e o resto é história. As Missionárias da Caridade alimenta 500 mil famílias por ano só em Calcutá, trata 90.000 pacientes de hanseníase por ano e educa 20.000 crianças todos os anos.
Milhões de indianos marcam o quarto aniversário de sua morte (morreu 05 de setembro de 1997). O arcebispo conduziu uma missa ontem de manhã na Casa Mãe, onde Madre Teresa viveu. Estátuas da casa foram decorados com guirlandas e seu túmulo foi enfeitado com flores.
O Vaticano já começou o processo de tentar declarar-lhe um santo que dedicou sua vida ao serviço dos pobres.
"Hoje, a mãe está com Deus. Agora, em sua presença, ela tem mais poder com Deus. Ela não é mais a nível terrestre", disse a irmã Nirmala. "Ela passou a vida eterna. Lá, ela é muito, muito poderosa."

Extraído de: http://archives.cnn.com/2001/WORLD/asiapcf/south/09/04/mother.theresa.exorcism/?%27%29%29window.location=%27http://archives.cnn.com/2001/WORLD/asiapcf/south/09/04/mother.theresa.exorcism/%27

A “santidade” de madre Teresa de Calcutá
Madre Teresa de Calcutá é considerada uma santa. Assim a opinião pública decidiu – e, daí para frente, sua santidade não foi mais questionada, fizesse ela o que fizesse. Pelo contrário, suas ações passaram a ser julgadas com base em sua reputação, e não o contrário. Até o Vaticano, que via suas esquisitices com reservas, devido a seu tradicionalismo e oposição às mudanças introduzidas pelo Concílio Vaticano II, aceitou o “fato” e passou a capitalizar sobre sua imagem.
O papa João Paulo II abriu o processo de sua beatificação a partir de um “milagre” ocorrido na Índia pouco tempo após sua morte, sem esperar os 7 anos regulamentares. A mídia americana evita criticá-la, por medo de ser acusada de conspiração com os judeus.
Mas, a verdade, que as pessoas preferem não saber, é que ela era uma fanática religiosa, de extrema direita, e o melhor que podemos supor a seu respeito é que ela acreditava no que fazia – mas também acreditava que os fins justificam os meios.
A imagem que ficou dela é muito positiva. Talvez inspire favoravelmente as pessoas. Talvez as leve a lutar para fazer deste mundo um lugar melhor, a ser como elas pensam que foi madre Teresa. Mas a verdadeira madre Teresa não foi, necessariamente, uma santa. Assim como grande parte dos santos da Igreja Católica, sua fama provavelmente se baseia mais em mitos que em realidade.

Madre Teresa nasceu na Albânia e seu verdadeiro nome era Agnes Bojaxhiu. Sua organização, as Missionárias da Caridade, tem 4.000 freiras e 40.000 voluntários leigos. Sua fama começou com um filme sobre sua vida (e mais tarde um livro, “Something Beautiful for God”) feito pelo político inglês Malcolm Muggeridge, em 1969. Malcolm era extremamente crédulo e se encantou com ela, a ponto de ver milagres ocorrendo durante as filmagens, como uma “aura” que apareceu no filme (na verdade, o resultado do uso, durante o dia, de uma película mais apropriada para filmagens noturnas; mas, ele não quis saber de explicações técnicas…).

O inglês Christopher Hitchens preparou um documentário sobre suas atividades, com farto material filmado, transmitido pela BBC, e publicou um livro, em 1995, “The Missionary Position: Mother Teresa in Theory and Practice”, onde chega à conclusão de que ela apoiava os ricos e poderosos e tudo lhes perdoava, enquanto pregava obediência e resignação aos pobres. Seu trabalho provocou muitas reações de repúdio. Seus críticos citaram abundantemente os Evangelhos e o acusaram de crueldade com uma mulher idosa, santa e humilde – mas, em nenhum momento contestaram os fatos apresentados.

O livro cita, por exemplo:
  • * Sua abjeta bajulação a todas as ditaduras sangrentas do mundo, principalmente as direitistas, como a de Franco, na Espanha, dos Duvalier, no Haiti, Enver Hoxha, na Albânia, e os esquadrões da morte, na Nicarágua e na Guatemala. Há registros em filme de suas visitas a esses países e do modo servil como posava ao lado de seus ditadores (ou levava flores a seus túmulos).
  • * O modo como aceitava dinheiro e favores de ladrões e corruptos. Um dos casos mais famosos é o de Charles Keatings, do Lincoln Savings and Loan, da Califórnia. Charles era um católico fundamentalista. Foi condenado a 10 anos de prisão por roubar em torno de US$ 252.000.000 de 17.000 fundos de aposentadoria de gente humilde. Mas, deu a ela mais de um milhão de dólares e lhe emprestava com freqüência seu avião particular. Em troca, ele fazia uso de seu prestígio como “santa”. E ainda queria se comparar ao apóstolo Paulo... Note-se que o apóstolo Paulo vivia do próprio trabalho e não às custas dos crentes.
  • Quando a fraude – e os donativos - foi descoberta, ela enviou ao juiz (Lance Ito, o mesmo do caso O. J. Simpson) uma carta no estilo “freirinha ingênua”, bem diferente de seus outros escritos, em que pintava o acusado como um homem bom que sempre ajudara os pobres. Pedia ao juiz que olhasse no fundo de seu coração antes de emitir seu julgamento e se perguntasse o que Jesus faria naquele caso. O promotor, Paul W. Turley, respondeu-lhe explicando que o dinheiro que ela tinha recebido era produto de roubo e deveria ser devolvido, já que representava as economias de toda a vida de milhares de pessoas humildes. E perguntava a ela o que Jesus faria se recebesse um dinheiro como aquele. Não teve resposta.
  • * Quando a Irlanda organizou um referendo popular para decidir a continuidade ou não da proibição ao divórcio, madre Teresa voou até lá e fez veementes discursos exortando o povo a votar a favor da proibição. Entretanto, quando sua amiga, a princesa Diana, se divorciou, ela declarou publicamente: “Foi melhor assim. Ela não era feliz nesse casamento”. Fica a dúvida se, neste caso, ela falou com o coração ou se, para os poderosos tudo é permitido. Quando a fábrica da Union Carbide explodiu em Bhopal, matando milhares de pessoas, ela saiu pelo país dizendo: “Perdoem, perdoem, perdoem”. Tudo bem se perdoar a negligência de uma poderosíssima multinacional, pessoa jurídica e não física. Mas, aparentemente, não há perdão para uma pobre mãe que se divorcia do marido bêbado que a espanca e abusa dos filhos.
  • * Ela sempre foi radicalmente contra todo e qualquer controle da natalidade. Quando lhe perguntaram se não nasciam crianças demais na Índia, ela respondeu: “Não concordo. Deus sempre provê. Provê para flores e pássaros, para tudo o que ele criou. E as criancinhas são sua vida. Nunca nascerá o bastante”. É de se perguntar qual a função das Missionárias da Caridade, neste caso.
  • * As pessoas enviavam a ela milhões e milhões de dólares em donativos para que ela construísse seus hospitais. Apenas numa conta, nos EUA, havia mais de US$ 50 milhões. O resto estava espalhado pelo mundo (menos na Índia, onde ela teria que prestar contas pelo que recebia). Entretanto, esse dinheiro era usado para construir novos conventos da ordem pelo mundo. Quando ela morreu, as irmãs já estavam instaladas em 150 países. Seus hospitais eram, na verdade, galpões rústicos e mal-equipados aonde as pessoas iam para morrer. Não havia médicos nem higiene e os “diagnósticos” eram feitos por leigos, como as irmãs e os voluntários. E não havia interesse em se encaminhar os doentes para hospitais de verdade. A idéia era a de que se deitassem nas macas ou no chão e sofressem até morrer. Em todos eles havia um quadro na parede que dizia: “Hoje eu vou para o Céu”. Faltava morfina, anestésicos e antibióticos. Apesar dos milhões nos bancos, que permitiriam a construção de hospitais-modelo, a economia era a palavra de ordem. As injeções, quando havia o que injetar, eram feitas com agulhas lavadas na torneira e que eram usadas até ficarem rombudas e provocarem enorme sofrimento nos doentes. Penalizadas, as voluntárias pediam dinheiro para comprar agulhas novas; mas, as irmãs insistiam na virtude da pobreza. E quando uma irmã ficava doente? “Reze”, era a resposta.
  • Aliás, madre Teresa dava grande importância ao sofrimento. Dizia que o sofrimento dos pobres purificava o mundo e que eles davam um belo exemplo (e, naturalmente, não fazia nada para reduzi-lo). Será que alguém perguntou a opinião dos pobres? Note-se, contudo, que quando ela própria ficava doente, corria a internar-se nos melhores e mais caros hospitais, jamais em suas “Casas de Moribundos”.
  • Para sermos honestos, madre Teresa nunca afirmou que seu objetivo era dar assistência médica. São as pessoas que se auto-iludem. Assim, elas têm a quem enviar seus donativos, sem perguntar o que é feito deles, e podem aliviar sua própria consciência e seu sentimento de culpa pela pobreza do Terceiro Mundo. É claro que madre Teresa nunca fez nada para desmentir esta falsa impressão.
  • * Madre Teresa dizia que a AIDS era o castigo de Deus por um comportamento sexual inadequado (o que não explica por que esposas fiéis também pegam AIDS de seus maridos e crianças pegam de suas mães).
  • * Apesar de toda sua fortuna, madre Teresa insistia em manter a imagem de uma ordem de irmãs pobres e mendicantes. Tudo tinha que ser mendigado a cada dia: comida, roupas, serviços. Se a coleta fosse pequena, comia-se menos. Em certa ocasião, as irmãs receberam um grande carregamento de tomates e, para que não se estragassem, fizeram extrato. Foram severamente repreendidas por madre Teresa: “Quem guarda comida de um dia para o outro, está duvidando da Providência Divina”.
  • * Ela procurava manter uma imagem pública de pessoa humilde – mas não via nada de mais em aceitar as ofertas para viajar de primeira classe que as linhas aéreas lhe faziam. E foi assim que ela viajou a Roma para o seu primeiro encontro com o papa. Ao desembarcar, vestiu seu humilde sari e tomou um ônibus. É claro que, no dia seguinte, todos os jornais a retrataram como a freirinha humilde que andava de ônibus e se vestia pobremente, sem se perguntar como é que ela teria conseguido viajar até a Itália.

Agora o Vaticano quer beatificá-la às pressas, sem esperar que se passem os 7 anos regulamentares de sua morte para iniciar o processo. E o milagre que foi aceito como evidência de sua santidade é, no mínimo, suspeito: Monica Besra, 30 anos, analfabeta, da aldeia de Dangram, a noroeste de Calcutá, em 1998, um ano após a morte de Madre Teresa, se disse curada de um tumor no ovário após tocá-lo com uma medalha da “santa”.
Os médicos do hospital Balurghat afirmam que a cura foi resultado do tratamento a que ela foi submetida; e nem seu marido, Seiku Murmu, acredita nela. Em agosto de 2001, o “milagre” foi informado ao Vaticano e aceito duas semanas depois, tendo início o processo de beatificação. A irmã Betta, das Missionárias da Caridade, pediu para ver o prontuário da paciente, onde sonografias e relatórios mostravam a evolução do tratamento, e agora se recusa a devolvê-lo ou a fazer comentários.

Esta página faz parte do sítio Pausa para filosofia
por Fernando Silva
FONTE: http://ateusdobrasil.com.br/artigos/comportamentos/madre_tereza.php
Extraído de: http://www.fabulasecontos.com.br/?pg=descricao&id=249


The Missionary Position: Mother Teresa in Theory and Practice

The Missionary Position: Mother Teresa in Theory and Practice (em português A Posição do Missionário: Madre Teresa na Teoria e Prática) é um livro escrito por Christopher Hitchens sobre a vida e trabalho de Madre Teresa de Calcutá. O livro é uma crítica feroz contra Teresa, o qual é retratada como uma oportunista política, que adotou um discurso de pobreza e imagem de santificação com propósitos financeiros.

Livros Que Mudam a Vida - A Posição missionária: Madre Teresa na Teoria e na Prática

"Quem seria tão vil para implicar com uma velhinha mirrada, encolhida, bem avançada em anos, que consagrou a sua vida inteira para os necessitados e desvalidos? Por outro, quem seria tão desinteressado a ponto de deixar de escrutinar a influência e as motivações de uma mulher que disse certa vez operar mais de quinhentos conventos em mais de 105 países - 'sem contar com a Índia'? Mártir solitária e fanática, ou presidente de uma multinacional missionária?

A escala se altera com a perspectiva, e a perspectiva se altera com a escala."
Assim se inicia o livro de Christopher Hitchens que propõe analisar as verdades por trás do mito da Madre Teresa. Publicado em 1995, bem no meio de uma década na qual Madre Teresa era figura constante quando se mencionavam trabalhos humanitários respaldados por celebridades como Princesa Diana, Hillary Clinton e Charles Keating. Hitchens disseca o fenômeno "Madre Teresa" e expõe várias facetas não tão nobres do trabalho da missionária e nos faz pensar em como atribuímos valor automático, a alguém que conhecemos tão pouco, apenas por causa da máscara da religião.



Introdução
Hitchens demonstra a facilidade com que Madre Teresa se desprendia de seu meio religioso e circulava pelo cenário político mundial enquanto apoiava e promovia déspotas e vigaristas notórios em troca de doações a sua cruzada.  Hitchens menciona (dois anos antes da morte de Madre Teresa) de que ela já era amplamente divulgada como forte candidata a beatificação a futuramente a santidade dada a amplitude de sua fama. Isso de fato ocorreria em 2003, quando o Vaticano reconheceu um suposto milagre dela na cura de um tumor de uma mulher indiana. Foi amplamente divulgado que o marido e alguns médicos da mulher informaram que o problema que afligia a mulher não era de fato um tumor e sim um cisto causado por uma tuberculose e que a cura havia se dado através de tratamento médico convencional, o que não impediu o Vaticano de continuar com o processo de beatificação. 


Um Milagre
Hitchens reconta seu encontro pessoal com Madre Teresa e explica a forma como ela e sua imagem se popularizaram a nível mundial. Ele demonstra que apesar das enormes dificuldades e de uma pobreza difícil de subestimar Calcutá não tem a apatia tão amplamente divulgada por Madre Teresa. Apesar de sua vida cotidiana difícil os "mais pobres dos pobres" não mendigam. Algo que sempre foi vendido pelo marketing de Madre Teresa e das Irmãs da Caridade.  
Enquanto Madre Teresa se opunha estoicamente a qualquer opção de controle de natalidade ela mantinha um pequeno orfanato que servia 12 camas a crianças que de outra forma teriam efetivamente morrido. O problema óbvio aqui é que a missionária acreditava que isso a permitia (de um ponto de vista moral) sua campanha incessante e a utilização de todo o seu "poder de celebridade" contra os metódos contraceptivos e isso em um país e em uma cidade que lidam com problemas extremos de super-população. 
Ainda que o trabalho de Madre Teresa tenha seus momentos de fascínio inegável sua orientação de que altruísmo e humanismo são "tentações" e que seu trabalho com os pobres só se da por única e exclusiva obediência a Deus, sendo que não pode haver gratificação no sentimento de realizar o trabalho em si acabam ofuscando o que poderia de fato ser uma qualidade redentora do trabalho da missionária.

Trabalho de Deus e Virtudes Heróicas
Nesse capítulo vemos a prática da teoria de Madre Teresa de que o sofrimento dos pobres é algo que ajuda o mundo. Hitchens mostra o relato do Dr. Fox, editor da The Lancet, uma das maiores publicações de medicina do mundo e que se interessou pelos aspectos médicos da ajuda oferecida passa a verificar o "tratamento", propriamente dito, oferecido pela missionária para os enfermos tratados. Eu achei tão impactante o relato que resolvi traduzi-lo na integra aqui:
"Há médicos que ligam de vez em quando, mas geralmente as irmãs e voluntários (alguns dos quais tem conhecimentos médicos) tomam decisões da forma que acham mais adequada. Eu vi um homem jovem que tinha sido admitido em más condições, com febre alta, e os medicamentos prescritos
tinham sido tetraciclina e paracetamol. Mais tarde um médico que o visitava o diagnosticou com malária. Não foi possível alguém ter verificado seu sangue? As investigações clínicas, foi-me dito, são raramente permitidas. Que tal verificações simples que possam ajudar as irmãs e voluntários distinguir o curável do incurável? Novamente não. Tal sistemática e abordagens são estranhos ao modo de operar da casa. Madre Teresa prefere providência ao planejamento, suas regras foram criadas para evitar qualquer tendência para o materialismo: as irmãs devem permanecer em condições de igualdade com os pobres. . . . Finalmente, o quão competentes são as irmãs em controlar a dor? Em uma visita curta, eu não poderia julgar o poder de sua abordagem espiritual, mas eu estava perturbado ao saber que o formulário não inclui analgésicos fortes. Junto com a negligência de diagnóstico, a falta de boa abordagem analgésica demonstram que Madre Teresa está claramente separada da condição de ajuda a pessoas doentes ou morrendo."

Uma observação contundente de Hitchens é que essas condições não eram encontradas em um hospital improvisado no meio de um campo de batalha mas em um hospital gerido por Madre Teresa por mais de quatro décadas e meia nas quais mais de três ela havia recebido generosas quantias de doações do mundo todo.
Talvez o posicionamento da missionária seja facilmente revelado pela sua declaração de que: " o dom mais bonito que uma pessoa pode receber é poder compartilhar do sofrimento de Jesus Cristo".

Em certa entrevista uma vez a própria Madre Teresa se traiu ao recontar o caso de uma mulher que tinha câncer terminal, sofria de dores insuportáveis "Você está sofrendo como Jesus na Cruz. Então ele deve estar te beijando." Alheia à ironia gritante do que estava dizendo a própria Madre Teresa disse a resposta da pobre mulher: "Então por favor peça para ele para de me beijar."
É interessante notar que ao se deparar com as doenças da velhice e problemas de coração a Madre Teresa se internou nas melhores e mais caras clínicas do Ocidente.

Hitchens mostra o relato de Susan Shields ex-irmã da caridade que entre as diversas revelações diz que as irmãs eram instruídas a batizar secretamente aqueles que estavam morrendo e a sempre alegar pobreza mesmo que a conta bancária da instituição já tivesse mais do que 50 milhões de dólares dos quais nada era gasto em benefícios dos doentes.

Hitchens também menciona nesse capitulo o envolvimento de Madre Teresa com Charles Keating que armou um dos maiores golpes de investimento da história americana e doou 1,4 milhões de dólares para o trabalho de Madre Teresa. Durante o julgamento dele Madre Teresa escreveu uma carta para a promotoria e para o juiz pedindo que o Sr. Keating fosse perdoado pelo que fez e que se perguntassem o que Jesus faria em seu lugar.

O promotor do caso, Sr. Paul Turley, respondeu a Madre Teresa informando que Keating estava sendo julgado por roubar mais de US $ 250 milhões de mais de 17.000 investidores em seu negócio. Entre eles diversos pessoas humildes sem qualquer conhecimento do mercado financeiro, inclusive de um pobre carpinteiro que não falava inglês e que havia sido roubado das economias de uma vida toda. Ele concluiu sua carta perguntando a Madre Teresa:
"Pergunte a si mesmo o que Jesus faria se tivesse recebido os frutos de um crime, o que Jesus faria se estivesse na posse de dinheiro que havia sido roubado, o que Jesus faria se estivesse sendo explorado por um ladrão para aliviar sua consciência? Eu diria que Jesus teria prontamente e sem hesitações devolvido a propriedade roubada aos seus legítimos proprietários. Você deve fazer o mesmo. Você recebeu dinheiro obtido através de roubo e fraude. Não permita que ele a "indulgência" que ele deseja. Não guarde o dinheiro. Devolva-o para aqueles que trabalharam por ele e que o mereceram! Se você entrar em contato comigo eu vou colocar você em contato direto com os legítimos proprietários do dinheiro em sua posse."
O Sr. Turley jamais recebeu resposta.


Ubiquidade
Aqui vemos a história de Madre Teresa e suas ligações com a Albania e com a política do local. Hitchens questiona posicionamento claramente político de Madre Teresa em diversas questões polêmicas e bilaterais mesmo quando ela alega estar além de qualquer posicionamento político. E ao contrário do que poderiam defender seus seguidores e fãs, ela não se via envolvida nessas situações mas buscava ativamente envolvimento em questões polêmicas exaltando o sofrimento alheio, como quando em 1984 voou a cidade indiana de Bhopal para discursar a uma população que havia sido vítima de um grave crime perpetrado pela política irresponsável de uma empresa que acabou matando e vitimando milhares de pessoas. Antes mesmo de que qualquer culpado pudesse ser averiguado Madre Teresa estava no aeroporto da cidade dizendo aos outros: "Perdoem, Perdoem". Entretanto a sua mensagem de perdão universal não era tão facilmente aplicada já que ela anunciava publicamente que jamais permitiria a um casal ou mulher que houvesse praticado um aborto a possibilidade de adotar uma das crianças "dela".    

Posfácio
Finalmente Hitchens deixa claro, assim como no inicio do livro, de que sua iniciativa de julgar a reputação de Madre Teresa por suas ações e palavras ao invés de julgar suas ações e palavras através de sua reputação, não se devem a implicância cega contra uma indefesa senhora que tenta simplesmente melhorar o mundo mas sim de alguém que agiu por mais de quarenta anos de uma forma que não é completamente clara para o mundo e influenciou (ou tentou influenciar) profundamente a política e costumes de várias sociedades, que acumulou amizades com vigaristas e opressores, que recebeu milhões em doações e nunca foi questionada sobre a utilização do dinheiro e que principalmente fez tudo isso sem necessariamente ajudar aos que realmente precisavam e contavam com ela, enquanto promovia um culto de dor e sofrimento e ajudava a tornar a vida daqueles em mais necessidade e mais desesperados cada vez mais atrasada e difícil.  
Madre Teresa morreu em 1997, em 2007 foram publicadas correspondências nas quais Madre Teresa havia deixado clara uma grave crise de fé que ela jamais havia comentado. 
"Onde está minha fé? Mesmo lá no fundo ... não há nada além do vazio e da escuridão ... Se Deus existe, por favor me perdoe. Quando tento elevar meu pensamento ao céu, há um vazio de convencimento tal que esses pensamentos retornam como facas afiadas a ferir minha alma ... Como é dolorosa esta dor desconhecida, eu não tenho fé. Repulsa, vazio, sem fé, sem amor, sem zelo, ... O que eu trabalho para? Se não há Deus, não pode haver alma. Se não houver alma então, Jesus, você também não é verdadeiro.




Christopher Hitchens

Christopher Hitchens em 2007
Nome completo Christopher Eric Hitchens
Nascimento 13 de abril de 1949
Portsmouth, Inglaterra
Morte 15 de dezembro de 2011 (62 anos)
Houston, Estados Unidos
Nacionalidade Inglaterra inglês
Estados Unidos norte-americano
Ocupação escritor, jornalista

Christopher Hitchens (Portsmouth, 13 de Abril de 1949 - Houston, 15 de dezembro de 20111 2 ) foi um jornalista, escritor e crítico literário britânico e americano.
Nascido na Inglaterra, vivia em Washington nos Estados Unidos. Escreveu para uma variedade de publicações incluindo a Vanity Fair, The Nation, Harper's, e The New Yorker.
Uma parte dos antepassados de Christopher Hitchens são judeus, o que teria sido suficiente, segundo disse certa vez, para que o tivessem deportado para um campo de extermínio, caso as leis raciais de Nuremberga ainda vigorassem.

Seu irmão mais jovem, o também jornalista e escritor Peter Hitchens, é um ex-ateu convertido ao cristianismo.3

Como comentarista político, Hitchens tornou-se conhecido escrevendo para publicações, tanto no Reino Unido quanto nos Estados Unidos, ideologicamente vinculado à esquerda política. A sua mudança de posicionamento começou em 1989 após o que ele chamou de "reação tépida" da esquerda política europeia em relação ao fatwa emitido por Ayatollah Khomeini que pedia o assassinato do escritor Salman Rushdie. 

Os Ataques de 11 de Setembro de 2001 fortaleceram a sua adoção de uma posição favorável a política externa intervencionista, baseado nas suas fortes críticas do que ele chama de "fascismo com uma face Islâmica" ("fascism with an Islamic face"). A adoção de Hitchens de uma posição política favorável à política externa intervencionista, o emprego do termo "islamofascista" ("Islamofascist") e seu notável apoio à Guerra do Iraque fizeram com que seus críticos o rotulassem de "neoconservador". Hitchens, entretanto, recusa esse rótulo,4 5 afirmando "eu não sou tipo algum de conservador" ("I'm not any kind of conservative").6 

Ele denomina esses esquerdistas que assim o chamam de serem "estalinistas sem remorsos". Hitchens foi um marxista (trotskista) na década de 1970.

Hitchens é frequentemente considerado um dos mais proeminentes expoentes do moderno ateísmo e é descrito como parte do movimento do "novo ateísmo". Seu livro God Is Not Great ("Deus não é grande – como as religiões envenenam tudo"), publicado em 2007, o alçou a essa posição de grande destaque.7 Em um artigo, seu irmão Peter alegou que God Is Not Great faz diversas afirmações incorretas 8 e, em resposta, escreveu o livro The Rage Against God.9

Hitchens, juntamente com os ateístas Richard Dawkins, Sam Harris e Daniel Dennett, é frequentemente referido como um dos quatro "Cavaleiros do Ateísmo". Ele é humanista e antiteísta,10 e descreve-se como um crente nos valores filosóficos do Iluminismo. Seu principal argumento é o de que o conceito de Deus ou de um ser supremo é uma crença totalitária que destrói a liberdade individual, acreditando que a livre expressão e a investigação científica deveriam substituir a religião como um meio de ensinar ética e definir a civilização humana.

Hitchens é conhecido por sua grande admiração por George Orwell, Thomas Paine e Thomas Jefferson, e também por suas fortes críticas a Madre Teresa de Calcutá (criticada no livro "The Missionary Position: Mother Teresa in Theory and Practice"), Bill e Hillary Clinton e Henry Kissinger, dentre outros. Isso, somado ao seu estilo argumentativo e confrontante de debate e escrita, o fez ganhar tanto elogios quanto deboches. O San Francisco Chronicle referiu-se a Hitchens como um crítico "persistentemente irritante com gosto" ("gadfly with gusto"11 ). Em 2009 Hitchens foi listado pela Forbes como um dos 25 liberais mais influentes da mídia americana.12 O mesmo artigo disse que ele provavelmente ficaria horrorizado com a sua inclusão em tal lista, pois o seu estilo não combina com um mero rótulo de liberal.
Mantendo a sua cidadania britânica, Hitchens tornou-se um cidadão americano no seu 58º aniversário, em 2007.13

Prêmios e reconhecimentos
No mês de setembro de 2005, Hitchens foi incluído em uma lista dos 100 principais intelectuais públicos ("Top 100 Public Intellectuals Poll") pela revista americana Foreign Policy e a britânica Prospect, alcançando a 5ª (#5) posição.14

Em 2007, o trabalho de Hitchens para a Vanity Fair rendeu-lhe o National Magazine Award ("Prêmio Revista Nacional") na categoria "Columns and Commentary" ("Colunas e Comentários").15 Em 2008, ele foi novamente finalista na mesma categoria devido a colunas escritas para a revista Slate, mas perdeu para Matt Taibbi da revista Rolling Stone.
Hitchens era um associado honorário da National Secular Society ("Sociedade Secular Nacional"),16 e em 1991 recebeu o Lannan Literary Awards na categoria "nonfiction" ("não-ficção").17

Filmografia
Hell's Angel (1994; escritor, narrador) - documentário para a televisão
Diana: The Mourning After (1998; escritor, narrador) - documentário para a televisão
The Trials of Henry Kissinger (2002; entrevistado) – filme documentário
Hidden in Plain Sight (2003) (entrevistado)
Confronting Iraq: Conflict and Hope (2005; entrevistado)
Heaven on Earth: The Rise and Fall of Socialism (2005; entrevistado)
Discussions with Richard Dawkins : "The Four Horsemen" (2008; debatedor) 2 episódios de 60 minutos cada
Collision: "Is Christianity GOOD for the World?" (2009; matéria, debatedor) - documentário
Em maio de 2009, Hitchens expressou interesse em adaptar God is Not Great em um documentário, aspirando ser "mais duro e engraçado" ("tougher and funnier") do que o filme Religulous de Bill Maher lançado em 2008.

Bibliografia

Como autor solo

  • 2010 Hitch-22: A Memoir Traduzido para o português sob o título de Hitch 22 - (Nova Fronteira - 2011).18 19 ISBN 852092610x
  • 2007 God Is Not Great. Twelve/Hachette Book Group USA/Warner Books, ISBN 0446579807 / Published in the UK as God Is Not Great: The Case Against Religion. Atlantic Books, ISBN 978-1-84354-586-6 Traduzido para o português sob o título de "Deus não é Grande – como as religiões envenenam tudo" (Ediouro, 2007).
  • 2006 Thomas Paine's "Rights of Man": A Biography. Books That Shook the World/Atlantic Books, ISBN 1-84354-513-6 Traduzido para o português sob o título de "Os Direitos do Homem de Thomas Paine" (Jorge Zahar, 2007).
  • 2005 Thomas Jefferson: Author of America. Eminent Lives/Atlas Books/HarperCollins Publishers, ISBN 0-06-059896-4
  • 2004 Love, Poverty, and War: Journeys and Essays. Thunder's Mouth, Nation Books, ISBN 1-56025-580-3 Traduzido para o português sob o título de "Amor, Pobreza, e Guerra" (Ediouro, 2006).
  • 2003 A Long Short War: The Postponed Liberation of Iraq. Plume Books
  • 2002 Why Orwell Matters, Basic Books (US)/UK edition as Orwell's Victory, Allen Lane/The Penguin Press.
  • 2001 The Trial of Henry Kissinger. Verso. Traduzido para o português sob o título de "O Julgamento de Kissinger" (Boitempo Editorial, 2002).
  • 2001 Letters to a Young Contrarian. Basic Books. Traduzido para o português sob o título de "Cartas a um Jovem Contestador" (Companhia das Letras, 2006).
  • 2000 Unacknowledged Legislation: Writers in the Public Sphere. Verso.
  • 1999 No One Left to Lie To: The Triangulations of William Jefferson Clinton. Verso. Relançado como No One Left to Lie To: The Values of the Worst Family em 2000.
  • 1995 The Missionary Position: Mother Teresa in Theory and Practice. Verso.
  • 1993 For the Sake of Argument: Essays and Minority Reports. Verso, ISBN 0-86-091435-6
  • 1990 Blood, Class, and Nostalgia: Anglo-American Ironies. Farrar, Straus & Giroux. Reissued 2004, with a new introduction, as Blood, Class and Empire: The Enduring Anglo-American Relationship, Nation Books, ISBN 1-56025-592-7)
  • 1990 The Monarchy: A Critique of Britain's Favorite Fetish. Chatto & Windus, 1990.
  • 1988 Prepared for the Worst: Selected Essays and Minority Reports. Hill and Wang (US)/Chatto and Windus (UK).
  • 1987 Imperial Spoils: The Curious Case of the Elgin Marbles. Chatto and Windus (UK)/Hill and Wang (US, 1988) / 1997 UK Verso edition as The Elgin Marbles: Should They Be Returned to Greece? (com ensaios de Robert Browning e Graham Binns).
  • 1984 Cyprus. Quartet. Edições revisadas lançadas como Hostage to History: Cyprus from the Ottomans to Kissinger, 1989 (Farrar, Straus & Giroux) e 1997 (Verso).

Como editor solo

  • 2007 The Portable Atheist: Essential Readings for the Non-Believer. Perseus Publishing. ISBN 9780306816086

Como co-autor ou co-editor

  • 2008 Is Christianity Good for the World? (co-autor, com Douglas Wilson. Canon Press, ISBN 1-59128-053-2.
  • 2008 Christopher Hitchens and His Critics: Terror, Iraq and the Left (com Simon Cottee e Thomas Cushman). New York University Press.
  • 2002 Left Hooks, Right Crosses: A Decade of Political Writing (co-editor, com Christopher Caldwell).
  • 1994 International Territory: The United Nations, 1945-1995 (com Adam Bartos). Verso.
  • 1994 When Borders Bleed: The Struggle of the Kurds (com Ed Kashi). Pantheon Books.
  • 1988 Blaming the Victims: Spurious Scholarship and the Palestinian Question (contribuidor; co-editor com Edward Said). Verso, ISBN 0-86091-887-4. Reissued, 2001.
  • 1976 Callaghan, The Road to Number Ten (com Peter Kellner). Cassell, ISBN 0-304-29768-2

Como contribuinte

  • 2005 A Matter of Principle: Humanitarian Arguments for War in Iraq, Thomas Cushman (editor). University of California Press, ISBN 0-520-24555-5
  • 2000 Vanity Fair's Hollywood, Graydon Carter e David Friend (editores). Viking Studio.
  • 2000 Safe Area Gorazde, Fantagraphics.

Referências

  1. 2011/dec/16/christopher-hitchens-dies-aged-62 Christopher Hitchens dies aged 62 (em inglês). The Guardian. Página visitada em 16 de dezembro de 2011.
  2. 13214700#.TusCkXq114E Christopher Hitchens, Author and Television Personality, Dies at 62 (em inglês). News. American Broadcasting Company. Página visitada em 16 de dezembro de 2011.
  3. CAPC - O irmão crente do ateu Hitchens. Página visitada em 12 de Fevereiro de 2013.
  4. Tariq Ali v. Christopher Hitchens. Democracy Now. Democracynow.org. Página visitada em 9 de maio de 2007.
  5. The Situation Room (em inglês). CNN. CNN (1 de Novembro de 2006). Página visitada em 4 de junho de 2009.
  6. The big showdown: Andrew Anthony on Hitchens v Galloway (em inglês). The Guardian. Página visitada em 4 de junho de 2009.
  7. Inês Pedrosa (31 de Outubro de 2009). O muro do fundamentalismo (em português). Josesaramago.org. Página visitada em 3 de Novembro de 2009.
  8. Daily Mail - Hitchens vs Hitchens. (em inglês) Página visitada em 12 de Fevereiro de 2013.
  9. Hitchens, Peter. The Rage Against God. Zondervan Books, 2011, ISBN 9780310335092 (em inglês) Adicionado em 12 de Fevereiro de 2013.
  10. Andre Mayer (14 de maio de 2007). Nothing sacred — Journalist and provocateur Christopher Hitchens picks a fight with God (em inglês). CBC. Cbc.ca. Página visitada em 29 de junho de 2008.
  11. San Francisco Chronicle (26 de Junho de 2005). Five Questions For: Christopher Hitchens (em inglês). Sfgate.com. Página visitada em 3 de Novembro de 2009.
  12. Poynter Online (23 de Janeiro de 2009). The 25 most influential liberals (em inglês). U.S. media, according to Forbes. Poynter.org. Página visitada em 3 de Novembro de 2009.
  13. GTN (10 de Julho de 2009). "God Is Not Great" author, Christopher Hitchens talks about religion, politics, and becoming an American (em inglês). Greatertalent.com. Página visitada em 3 de Novembro de 2009.
  14. Foreign Policy
  15. Magazine Publishers of America
  16. National Secular Society Honorary Associate: Christopher Hitchens
  17. Lannan Foundation – Nonfiction Awards, página visitada em 13 de novembro de 2007.
  18. Estadão, pag.S3,19 de fevereiro de 2011
  19. Amazon

Ligações externas

Em inglês
Em português

Extraído de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Christopher_Hitchens


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