Pelo menos 207 pessoas morreram por conta das inundações - batizadas como "tsunami do Himalaia" - que atingiram neste semana o norte da Índia, onde milhares de pessoas ainda estão presas, informaram nesta sexta-feira fontes oficiais.
O ministro indiano do Interior, Sushilkumar Shinde, afirmou nesta sexta-feira que durante as últimas horas foram encontrados 40 corpos no estado de Uttarakhand, o mais afetado pelas inundações.
"O número de mortos já chega a 207, embora a lista possa crescer à medida que forem realizados os trabalhos de remoção de escombros", disse o ministro.
As Forças Armadas indianas continuam fazendo esforços para resgatar e dar assistência aos afetados pelas chuvas de monção no norte do país, para onde, segundo dados oficiais, foram desdobrados cerca de 8.100 soldados militares e cerca de 50 helicópteros.
Shinde lembrou que graças ao trabalho do Exército, "mais de 34 mil pessoas foram resgatadas, embora cerca de 50 mil continuem presas" por estarem incomunicáveis em pontos remotos da região por conta da ruptura de pontes, os problemas nas estradas e as cheias dos rios.
Aris Naruda, inspetor do escritório de controle da polícia de Uttarakhand, afirmou à Agência Efe que as condições meteorológicas "não são boas" e que foram habilitados campos para afetados em locais importantes como Rishikesh e Dehradún.
Além disso, Naruda detalhou que no pico de Garigaon há cerca de 400 pessoas que ainda não receberam "nenhum tipo de ajuda", por isso que tentarão "lançar comida desde o ar", enquanto milhares de peregrinos permanecem presos em outras zonas da região.
As inundações são frequentes durante a temporada de chuvas na Índia - embora neste ano tenha sido 68% mais forte do que o habitual -, um país que depende de suas chuvas para a agricultura, o setor que mais gera trabalho.
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