“As Sociedades Secretas e seu Poder no Século XX” - livro de JAN VAN HELSIG, 1998 - EWERTVERLAG

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Jan Udo Holey, escreve com o pseudônimo de Jan Van Helsig, uma série de livros que o tornaram num dos autores mais controversos e representativos das Teorias da Conspiração. 



Gary Allen escreveu:
De fato, o “Manifesto do Partido Comunista” já estava em circulação há muitos anos, bem antes do nome de Karl Marx ser conhecido a ponto de poder ser utilizado para esse manual revolucionário. Tudo o que Marx realmente fez foi modernizar e codificar os projetos dos princípios revolucionários que tinham sido colocados por escrito 70 anos antes por Adam Weishaupt, o fundador dos Iluminados da Baviera. (Die Insider, p.32)

Nada mais iria se opor, agora, ao “combate contra o capitalismo”. Marx conseguiu modificar com seu espírito brilhante a imagem da “Liga dos Justos” tão bem que ela mudou de nome e se tornou, em 1847, a “Liga dos Comunistas”.

Aqui aparece claramente como os Iluminados da Baviera criaram na Inglaterra e na América os sistemas “capitalistas” bem como os “anti-capitalistas”, às vezes mesmo comunistas, o que lhes permitiu utilizar o conflito que disso resultou de forma maquiavélica: eles conseguiram manter a humanidade numa discórdia constante e numa perfeita confusão.

Trecho do livro SOCIEDADES SECRETAS (pág. 35)
“As Sociedades Secretas e seu Poder no Século XX” - livro de JAN VAN HELSIG, 1998 - EWERTVERLAG

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Outro trecho

A história dos templários teria, sem nenhuma dúvida, passado desapercebida, se não tivesse acontecido, nas ruínas do templo, uma descoberta importante, com o que os cavaleiros não souberam o que fazer a príncipio: tratava-se de fragmentos de escritos hebraicos cujo conteúdo tornou-se rapidamente de uma importância decisiva para os cavaleiros e para toda a história da ordem. Esses fragmentos foram remetidos ao erudite Etienne Harding, que os traduziu. Isso foi o ponto de partida para tudo o que iria se seguir. Com efeito, os pedaços de escrita referiam-se a fragmentos dos eschaimins (espiões) judeus que, mandados pelo clero, relatavam o procedimento do “maldito manzer  (filho de meretriz) Jesus e suas blasfêmias contra o Deus de Israel”. O que se podia ler aí estava em completa contradição com o ensinamento pregado pela Igreja. Jesus Cristo havia tratado o Deus hebraico Yahve com o nome de Satã e repreendido os judeus por terem feito do Diabo o seu Deus único. Traços claros são encontrados, ainda hoje, no Evangelho de São João do Novo Testamento, onde Jesus diz aos judeus: “Tendes por Pai ao Diabo” (João 8:44). Que enorme falsificação do verdadeiro ensinamento de Cristo!

É preciso procurar integrar-se na forte crença desses cavaleiros para imaginar o choque que eles sentiram. O Deus que a Igreja designava como “Pai de Cristo” era, segundo as palavras de Jesus, o Diabo, que ele tinha vindo combater na Terra. Estudos sobre a Bíblia colocaram rapidamente em evidência para esses cavaleiros de espírito simples e com raciocínio são que o ensinamento de Jesus e o suposto “Antigo Testamento” estavam em pólos opostos e nada tinham a ver um com o outro. Além disso os judeus nunca davam a Deus o nome de Pai, porém o nome de Yahve e El Schaddai. MasEl Schaddai era o Scheitan, que quer dizer “o anjo caído”! (Schaddeim = perda da coroa; El = grande anjo. El foi frequentemente traduzido, erroneamente, pelo nome de Deus. Mas “Deus” é denominado na velha língua oriental “Il”).

Quando, no ano 1128, a fundação formal da ordem aconteceu, e Bernard de Clairvaux foi considerado, até certo grau, como seu protetor, o pequeno grupo de templários já possuía um segredo: era a vontade de conhecer a verdade sobre Cristo. Até então reinava a incerteza; logo reinaria a certeza.

É preciso ver nessa vontade aquela de um grupo de cavaleiros de uma piedade ingênua, que desejavam somente servir ao Senhor Jesus Cristo e encontrar seu verdadeiro ensinamento. Não possuíam nenhuma agressividade, não faziam mal a ninguém. Foi Bernard que lhes fez compreender que suas ambições não seriam pagas com amor e que seria prudente não exprimir abertamente o que eles pensavam.

Os anos seguintes não trouxeram maiores novidades a respeito do ensinamento original de Cristo. A Ordem dos Templários voltou-se então para as missões militares. O segredo não viveu a não ser na lembrança de alguns irmãos provençais. Os imperativos práticos no Oriente deixaram pouco tempo para que se lembrassem do segredo.

Trecho do livro SOCIEDADES SECRETAS (págs. 16 e 17)
“As Sociedades Secretas e seu Poder no Século XX” - livro de JAN VAN HELSIG, 1998 - EWERTVERLAG
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Prefácio do livro "As sociedades Secretas e seu poder no século XX"

Por Jan Van Helsig

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Procurai imaginar por um instante que sois um extraterrestre. Acabais de percorrer anos-luz com vossa nave espacial e vos dirigis ao planeta Terra. Tendes a missão de explorar esse planeta, de tomar contato com seus habitantes para trocar saber e ter informações de todos os níveis. Se tudo der certo, se chegardes à conclusão de que seus habitantes são honestos e estão dispostos a tudo pela paz, a Terra poderia então ser admitida na Federação Intergaláctica. E com um espírito aberto, contatos poderiam então acontecer com os habitantes de outros planetas. A consciência terrestre progrediria claramente; esse avanço chegaria também aos domínios da tecnologia e da saúde.

Ei-vos propulsados na órbita terrestre, ligai pois vosso monitor e largai-vos ao acaso das ondas. Captais então, uma estação emissora de informações que transmite o que se passa na Terra.

Compreendereis, pois, que estais num planeta guerreiro, onde os habitantes lutam não contra um planeta inimigo, mas sim entre si, há milênios, o que estáveis muito longe de imaginar.

Primeira verificação: nenhum conceito pode justificar essas guerras, pois uns lutam em nome da sua fé, outros pela cor de sua pele. Alguns não estão satisfeitos com o tamanho de seu país, outros combatem para sobreviver, pois nada têm para comer. Outros, ainda, não cessam de pensar em dinheiro, mas a maioria cada qual só pensa em si mesmo. Chegais à conclusão de que este planeta não está maduro para receber as informações e a tecnologia que tendes para oferecer. Seja qual fosse o país onde aterrissásseis, é certo e seguro de que vossos presentes não serviriam para o bem de todos os habitantes da Terra, mas somente aos interesses egoístas dos dirigentes de cada país.

É possível, então, que pensásseis em vosso planeta natal no tempo em que ele também estava em guerra. Certamente isso foi a milênios, e não desejaríeis reviver esse cenário de maneira alguma, pois verificastes, além do mais, que foram lançados “mísseis” em vossa nave espacial. Vossa decisão é então tomada: preferis visitar outro planeta.

Vós, leitores, também fizestes a pergunta: Por que os homens estão sempre em guerra?

O sábio suíço Jean-Jacques Babel verificou que desde os últimos 56 séculos, a humanidade organizou 14.500 guerras, que provocaram três bilhões e meio de mortes. Isso representa a metade da população mundial de hoje. Somente no ano de 1991, por exemplo, registramos 52 guerras ou focos de crise em nossa terra. Isso significa que após numerosos conflitos neste planeta, dentre os quais duas guerras mundiais em um século, esse ano viu opor-se reciprocamente 104 ideologias, cujas solicitações eram manifestamente muito importantes para justificar novamente o massacre de muitos milhões de seres humanos.

Qual finalidade impele, pois, a guerra entre os homens?

O motivo da guerra é, já há séculos, o quebra-cabeça das organizações de paz, mas também dos filósofos. Eles chegaram à conclusão de que quase todas as criaturas da Terra se afrontam regularmente por falta de alimento e de território. Não podemos atribuir ao ser humano a agressividade dos animais entre si, pois ele possui, além disso, uma inteligência, uma consciência e uma ética. Pensamos na diferença que existe entre dois animais predadores que lutam por sua presa, e nas multinacionais de armamento que só vivem da venda de armas e, portanto, das crises permanentes.

Que o “combate pela vida” possa servir de distração, nós o sabemos desde a antiga Roma, onde sob a divisa de panem et circenses (o pão e os jogos distraem o povo), os gladiadores combatiam entre si, o que ocasionava a alegria da plebe e a impedia de pensar na própria desgraça. É o mesmo princípio que mantém, em nossos dias, a televisão, o vídeo e os grandes jogos de futebol: dá-se ao cidadão superficial a possibilidade de escapar do vazio e do peso da existência.

Do que nos afastam pois a mídia?

É preciso perguntarmo-nos a nós mesmos do que teríamos consciência se não estivéssemos constantemente distraídos de nós mesmos.

Não é novidade que um terceiro tire vantagem da guerra entre dois países. É bem sabido que “quando duas pessoas disputam entre si, uma terceira se alegra”. Coloquemos esse ditado para um país ou para um planeta inteiro e veremos o conformismo.

Por exemplo, os sistemas bancários que fazem um empréstimo a um país beligerante têm interesse em que a guerra não termine tão cedo.

É por meio de guerras e perturbações que se pode impulsionar um povo a aceitar e até mesmo a desejar que surjam instituições que ele jamais teria consentido espontaneamente (por exemplo, a OTAN, a ONU).

Entretanto, para aqueles que não se interessam especialmente por isso - excluamos os mortos - não existe, a bem dizer, uma relação entre as guerras dos últimos séculos.

Será possível que somente a indústria de armamentos tire proveito disso? O que leva os seres humanos a odiar-se indefinidamente até o ponto de matar seus próprios congêneres? O que é tão importante para levar-nos a exterminar uma vida? Nada aprendemos, pois, das centenas de milhões de seres humanos mortos na guerra e do sofrimento que disso resultou?

Tomemos, como exemplo, a ex-Iugoslávia, onde , há décadas muitos povos viviam em paz e onde estes acabam de massacrar-se. O que leva esses seres humanos a considerar de repente como seus piores inimigos os seus irmãos que viviam na mesma cidade, falavam a mesma língua, usavam as mesmas vestimentas, compartilhavam o mesmo amor, as mesmas alegrias, os choros e os risos? O que faz com que matem suas crianças, violentem suas mulheres e suas mães, enviem seus maridos para campos de concentração?

Isso nada lembra para nós?

Será que são verdadeiramente os motivos ideológicos próprios de certos grupos que causaram essa guerra ou será preciso encontrar quem está por detrás disso?

Quem poderia assumir a parte do terceiro? De onde provém, pois, a idéia pré-concebida do adversário, inculcada no ser humano pelas religiões pelos livros escolares e pela mídia?

Qual é a meta dessas pessoas que estão na base dessa idéia e no-la sugerem constantemente?

Quem tiraria proveito do ódio crescente e da degenerescência da humanidade?

Talvez Satã, Lúcifer, Ariman, Baphomet ou outras entidades “intocáveis”, a quem imputaríamos com prazer a culpa?

Neste livro contaremos a história de algumas personagens bem tangíveis que, em 1773, estabeleceram um projeto em Frankfurt numa casa da Judenstrasse (Rua dos Judeus). Elas queriam preparar o caminho para seu governo mundial único até o ano 2000 por meio de três guerras mundiais. Um projeto perfeitamente elaborado, baseado nas fraquezas e nos medos dos seres humanos, e que acabaria por voltar-se contra eles.

A finalidade de um governo mundial nada tem de novo em si, pois o Vaticano sempre procura fazer do nosso mundo um mundo católico. Por essa razão, ele torturou e massacrou milhões de seres humanos, como a história comprova.

O islamismo teve a mesma finalidade: sendo a maior e a mais fanática das religiões, tem todas as oportunidades.

Não nos esqueçamos de que a ideologia russa “pan-eslava”, instaurada originalmente por Guilherme, o Grande, exigia a eliminação da Alemanha e da Áustria, para anexar a Índia e a Pérsia, após ter subjugado a Europa.

Notemos também a ideologia da “Ásia para os asiáticos”, que reclama que a confederação dos estados asiáticos esteja sob o controle do Japão.

Notemos também a ideologia “pan-germânica”, que prevê um controle da Europa pela Alemanha, para estender-se mais tarde pelo resto do mundo.

Entretanto, as pessoas que este livro menciona nada têm absolutamente a ver com qualquer dogma e não pertencem a nenhuma nação. Elas não são nem da esquerda, nem da direita, nem liberais, mas utilizam todas as instituições para conseguir suas finalidades. Naturalmente elas fazem parte de uma organização qualquer, mas somente para tornar difíceis eventuais buscas, para criar confusão entre os “curiosos” e levá-los assim a uma pista falsa. Essas pessoas servem-se tanto dos cristãos como dos judeus, dos fascistas, dos comunistas, dos sionistas, dos mórmons, dos ateus, dos satanistas, dos pobres, dos ricos, de todos! Mas elas servem-se principalmente dos ignorantes, dos preguiçosos, daqueles que se desinteressam pela vida e daqueles que não possuem um espírito crítico.

Entre os iniciados, as pessoas citadas acima se denominam os Illumunati, Big Brother, o governo invisível, os homens cinzentos, o governo oculto, o governo secreto, o Establishment.

Segundo minhas fontes, os procedimentos dos Illuminati (Iluminados, aqueles que sabem) sobre a Terra remontam a mais ou menos 3.000 séculos antes de Cristo, quando eles infiltraram-se na “Fraternidade da Serpente”, na Mesopotâmia, da qual se serviam para fins negativos.

É mais do que possível e é praticamente certo que esse drama começou muito tempo antes do período mencionado acima, se não for na época em que “o ego” se desenvolveu. Podemos remontar esse acontecimento para um período preciso da história simplesmente graças à ação da “Fraternidade da Serpente”. Somente após 3.000 gerações é que lhe sucederam outros agrupamentos, tais como os judeus, os cristãos, os franco-maçons ou outras comunidades religiosas que conhecemos. Como se pode verificar facilmente com a leitura deste livro, alguns membros da comunidade sionista trouxeram, entre outras coisas, até os nossos dias, esse jogo do qual eles não são nem os criadores nem o alvo. O que começou antigamente funciona ainda hoje segundo as mesmas modalidades. Para nós é suficiente olhar a situação presente para ver onde se encontra o problema. Certamente, podemos ligar o sistema de pensamento ou de fé dos Illuminati ao de “Maquiavel”, o maquiavelismo ou a justificação de uma política de poder desprovida de normas éticas e, como conseqüência, de qualquer escrúpulo político.

Eis aqui um pequeno exemplo de poder: Imaginemos que sois o novo rei de um país e desejais ter a segurança de continuar sendo. Então, convocais separadamente duas pessoas das quais tendes a certeza de que elas farão o que lhes direis. Para uma dareis diretrizes “de esquerda” e a financiareis para que ela possa criar um partido. Com a outra agireis da mesma forma, fazendo-a criar um partido “de direita”.

Acabais de dar vida a dois partidos de oposição, financiais a propaganda, os votos, as ações e estais exatamente a par de seus mínimos planos. O que significa que controlais os dois. Para que um partido tenha vantagem sobre o outro, só tendes de lhe dar mais dinheiro. Os dois chefes de partido crêem ter-vos a seu lado, e sois assim “amigo” dos dois.

O povo é assim, dessa forma, preso nesse vai-e-vem entre “esquerda” e “direita” e sequer pode imaginar que, como rei podeis ser a origem da dissensão.

O povo até vai pedir-vos auxílio e conselho.

Tomemos outro exemplo: o dinheiro. Durante a Guerra de Secessão (1861-1865), os estados do Norte - que eram contra a escravidão - combatiam aqueles do Sul - favoráveis a manter a escravidão.

Antes da guerra, a família Rothschild enviou seus agentes para reforçar uma tomada de posição “a favor da União” com os estados do Norte e, ao mesmo tempo, outros agentes suscitavam uma atitude “contra a União” com os estados do Sul.

Quando a guerra estourou, o banco Rothschild de Londres financiou os estados do Norte, e o de Paris, aqueles do Sul. Os únicos que ganharam essa guerra foram os Rothschild.

Resumamos brevemente esse sistema:

1. provoca-se o conflito, fazendo os homens lutar entre si e não contra aqueles que são a origem da dissensão;

2. não mostrar-se como o verdadeiro instigador;

3. sustentar todos os partidos em conflito;

4. passar-se assim por uma “instância benevolente” que poderia dar fim ao conflito.

Eis aí o caminho seguido pelos Illuminati, que querem dominar o mundo; provocar tanto quanto possível a discórdia entre os seres humanos e as nações da Terra, que perdidos numa nuvem de informações contrárias, não poderão chegar até os verdadeiros investigadores. As sociedades secretas internacionais servem-lhes de instrumento poderoso para semear a discórdia entre os seres humanos; nós as estudaremos mais de perto. Os seres humanos empenhados durante muito tempo em guerras acabarão cansando-se de combater e virão “implorar” um governo mundial.

É então que o plano torna-se evidente. Exigir-se-á da “instância benevolente” que dê um fim ao conflito. E quem é que representa esse papel em nosso planeta? A ONU! Veremos quem se encontra na realidade por detrás da ONU.

Os Illuminati de quem falamos, não importa quem eles sejam, são os homens mais ricos do mundo.

Eles não aparecem na televisão nem em outros sistemas indiretos, pois possuem e controlam não somente essa mídia, mas também todos os serviços de informações. Se acontece que falem deles, é sempre em termos neutros ou positivos.

A maior parte do povo não conhece seus nomes. Mesmo os autores que desmascararam suas maquinações não se tornaram célebres, se bem que teriam merecido um prêmio Nobel.

Reagir seria louvável, mas como seis bilhões de seres humanos podem defender-se contra alguma coisa da qual nem conhecem a existência?

Não devemos esquecer que quase todos os humanos estiveram - e estão - de tal forma preocupados com seus próprios pequenos problemas pessoais que jamais têm a visão global dos acontecimentos deste mundo nem ao seu redor. Onde eles perderam essa visão? A maior parte da civilização atual sofre de “indiferença política” e retirou-se desses acontecimentos. Esse descaso é devido à penúria dos tempos, à falta de interesse, de crítica e de conhecimentos específicos. Retirando-se, não se mudará seguramente nada. Ao contrário, isso é desejado pelos nossos “dirigentes”. Todo aquele que deserta facilita a tarefa dos Illuminati. A verdade que se impõe em primeiro lugar é, pois, saber-se mais sobre seus feitos e gestos.

Assim como um grande instrutor do mundo o afirmou: “Procurai a verdade, e a verdade vos libertará”.

Poderíamos, em conseqüência, dividir os seres humanos em três tipos:

1. aqueles que agem;

2. aqueles que são espectadores dos acontecimentos;

3. aqueles que se espantam que tenha acontecido alguma coisa.

Este livro é minha participação para esclarecer uma parte dos acontecimentos. É uma tentativa que visa a dar conhecimento do comportamento mantido secreto neste planeta precisamente por aqueles que comandam. O leitor que reconhecer-se na terceira categoria terá mais facilidade para passar para a segunda e mesmo para a primeira!

Como autor deste livro, não represento nenhuma comunidade de interesse ou de fé e nenhuma nação.

Sou um homem sobre este planeta Terra que reivindica seu direito de liberdade e de livre desenvolvimento para cumprir aqui o seu dever. A paz entre as nações como entre relações humanas me são caras ao coração - espero que seja também para a maioria da humanidade - e considero como minha responsabilidade pessoal dar ao menos essas informações aos meus concidadãos para permitir-lhes tomar uma posição.

O leitor não deve acreditar piamente no que se segue, como se faz quando se trata de estórias que são servidas diariamente pela mídia. Aconselho a todos os espíritos superficiais e àqueles que estão satisfeitos com a vida que fechem o livro já nesta página. Quanto aos outros, se tiverem a capacidade de encarar a questão, poderá acontecer que este livro os impulsione a mudar profundamente de atitude.

E se desejamos encontrar a verdade, sem entretanto passar nossa vida procurando-a, devemos dar-nos a possibilidade de examinar e de admitir sem descanso toda a informação nova. Isso pode significar também que, se o nosso espírito já estiver preenchido por opiniões estabelecidas, por ponto de vista, por dogmas ou por uma concepção do mundo bem firmadas, então não haverá mais lugar para outra verdade. Além disso, a verdade poderá ser completamente diferente daquela que imaginávamos.

Por essa razão, desde já peço ao leitor para manter o espírito aberto. Esqueçamos durante a leitura deste livro nossas opiniões pessoais em matéria de religião, de política e de etnia, sejamos simplesmente como uma criança, abertos e capazes de aprender

Procuremos também não comparar o que é dito como uma opinião ou um ponto de vista já existente. Sigamos nossa intuição, nosso sentimento e verificaremos, nós mesmos, se essas informações soam justas, mesmo que elas nos acabem desestabilizando.

Desprezemos nosso pensamento rotineiro, que poderia soprar-nos ao ouvido: “Meu Deus, se tudo isso for verdade, que sentido tem, pois, minha vida e qual é o meu papel nesse cenário?”

Nada de pânico é o tema detalhado do último capítulo.



Este livro é um apelo a cada leitor para que exerça seu espírito crítico e se torne um cidadão emancipado. Buscai e encontrai vossa verdade: examinai as coisas sem ligá-las, se possível, a um sistema de valores. Entretanto, esforço-me a limitar-me nas páginas seguintes a fatores históricos, ainda que eles não sejam reconhecidos como tais. Passo por cima das teorias que poderiam ser as minhas para estabelecer uma síntese das fontes citadas no fim do livro e que estão, pois, ao alcance de todos.


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