NO BRASIL, O FUTEBOL É AGORA UMA RELIGIÃO
03.07.2014
Costuma-se dizer que, no Brasil, o futebol é uma religião. Mas, desde algum tempo, isso é oficial! A marca de cerveja Foca criou de fato uma "religião do futebol", a Comunidade Fã de Futebol (Comunidade Cristã dos Torcedores de Futebol - CCTF), declarada oficialmente no âmbito do Estado brasileiro.
Vantagem para esses novos seguidores: graças à legislação brasileira sobre o respeito aos cultos religiosos, cada um pode agora sair do trabalho para assistir aos jogos da Copa como se estivessem indo rezar na igreja ou na mesquita! Conforme anunciado na publicidade postada pela cerveja Foca: "Não há nada pior do que ver o seu time jogar quando você está no trabalho! ".
Para se juntar a essa nova religião, nada é mais simples: basta se inscrever online em futebolreligiao.com.br e indicar os jogos que você deseja assistir. Um e-mail é enviado ao seu superior hierárquico para informá-lo dos seus novos direitos, certificados com suporte. Ninguém pode culpá-lo de abandonar o posto!
Agora, na Internet, os parabéns se multiplicam no endereço da marca Foca e alguns afirmam que este golpe de publicidade fez da cerveja "a água benta do futebol". Heck Lucas, o criador do trabalho publicitário, enfatiza assim que ele "recebeu uma grande quantidade de retorno positivo e que o site Futebol Religião é muito visitado", com até 10.000 visitantes em um único dia.
Mas não é demais criar uma religião apenas para um mês de Copa do Mundo a cada quatro anos? "Nós pretendemos dar continuidade a esta operação depois da Copa do Mundo", diz Heck. "Agora, o futebol é uma religião oficial no Brasil. Ela continuará existindo depois deste evento".
Fonte: faitreligieux.com
Comentário da Nova Polis: Na Idade das Trevas, alguns optam por cantoras de R'n'B (ex.: Beyoncé) como divindades escolhidas; outros, por equipes esportivas.
Quer você seja um fã ou não, recomendamos que você leia o novo artigo A onda imunda do Mundial que vai permitir entender por que o futebol gera tanto entusiasmo...
Artigo publicado no site da NOVA POLIS (a nova versão do C.R.O.M.):
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Tradução: Zulma Peixinho
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